Brasil, 22 de julho de 2025
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Trump anuncia acordo comercial com as Filipinas e redução de tarifas

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou um acordo com as Filipinas, reduzindo tarifas e fortalecendo laços militares.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (22) que fechou um acordo comercial com as Filipinas, reduzindo de 20% para 19% a tarifa anteriormente ameaçada de ser instalada a partir de 1º de agosto. O entendimento também inclui cooperação na área militar, conforme publicou Trump em seu perfil na rede social Truth Social.

Reversão de tarifas e avanços nas relações comerciais

Inicialmente, Trump havia ameaçado aplicar tarifas de 20% sobre produtos importados de diversos países parceiros, numa tentativa de renegociar tratados comerciais. No entanto, com o novo acordo, as tarifas para as Filipinas serão reduzidas, e os Estados Unidos não precisarão pagar tarifas ao importar produtos do país asiático.

Este é o segundo acordo anunciado por Trump desde que começou a enviar cartas a líderes de países com os quais mantém relações comerciais. O primeiro foi com a Indonésia, enviando notificações de tarifas que variam entre 25% e 50%, caso não haja acordo antes de 1º de agosto.

Lista de países afetados pelas tarifas de Trump

Até o momento, foram enviadas 25 notificações de tarifas, sendo o Brasil o país com a tarifa máxima de 50%. Outros países incluem Laos (40%), Myanmar (40%), Camboja (36%), Tailândia (36%) e Bangladesh (35%). A lista completa, publicada pelo governo americano, revela que enquanto alguns países, como Reino Unido e Vietnã, fecharam acordos, outros continuam sujeitos às tarifas elevadas.

Contexto e impacto das tarifas

Desde o anúncio da política tarifária por Trump em abril, Washington firmou acordos com o Reino Unido e o Vietnã, além de negociar temporariamente tarifas com a China. Países como o Brasil, com tarifa de 50%, enfrentam a maior pressão da política tarifária, que visa reforçar a posição dos EUA nas negociações comerciais globais.

Especialistas avaliam que as negociações representam uma tentativa de reequilibrar as relações comerciais e proteger setores econômicos americanos, apesar de gerarem tensões diplomáticas com alguns países.

Próximos passos e expectativas

Segundo fontes próximas às negociações, os Estados Unidos pretendem consolidar os acordos antes da data limite de 1º de agosto, momento em que as tarifas podem aumentar se não houver entendimento oficial. A expectativa é de que as negociações continuem com foco em países de maior importância econômica, incluindo o Brasil, cuja tarifa máxima indica uma postura firme de Washington nas negociações.

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