No último dia 21, em Hortolândia, São Paulo, o repórter André Azeredo, da emissora SBT, passou por uma situação tensa e perigosa enquanto gravava uma reportagem sobre a trágica morte de uma menina de apenas dois anos, vítima de um ataque de um cão da raça pitbull. A cobertura estava sendo realizada para o programa “Alô Você”, apresentado por Luiz Bacci.
O trágico incidente em Hortolândia
Na manhã daquela segunda-feira, a menina foi atacada enquanto se preparava para ser levada à creche. O animal avançou contra ela na casa onde residia, causando uma tragédia que mobilizou a comunidade local. Vizinhos, alarmados com a situação, acionaram a polícia para auxiliar no controle do cão violento.
Ameaças em meio à cobertura
Com a situação se tornando ainda mais hostil, o cinegrafista de André, que inicialmente não ia gravar o momento, começou a filmar quando percebeu que o pai da menina estava fazendo ameaças explícitas. Azeredo se dirigiu ao homem perguntando se ele o estava ameaçando, recebendo como resposta: “Pode crer que estou, porque tenho esse direito.”
Reações da equipe e apoio familiar
Outros familiares da criança tiveram que intervir, tentando acalmar o pai. No entanto, a tensão continuou a crescer, especialmente quando Azeredo questionou se o homem era o proprietário do cão responsável pelo ataque. O clima ficou insustentável, com o pai da menina desafiando o jornalista: “Você é homem? Vem aqui, atravessa essa linha imaginária pra você ver!”
Consciente da gravidade da situação e dos riscos que sua equipe poderia enfrentar, André Azeredo finalizou sua cobertura pedindo desculpas publicamente, enfatizando que seu único objetivo era realizar seu trabalho como jornalista: “Eu entendo, já fui ameaçado por pessoas armadas no jornalismo, mas não precisava tanto. Se você se sentiu ofendido com a minha presença, peço desculpas aqui, no ar.”
Reflexões sobre a segurança dos jornalistas
Esse incidente levanta questões importantes sobre a segurança dos jornalistas em coberturas de tragédias, onde a dor e a emoção podem transformar situações já delicadas em momentos de alto risco. É vital que as redações preparem suas equipes para lidar com cenários imprevisíveis enquanto exercem seu papel de informar a sociedade.
A cobertura da tragédia em Hortolândia é um lembrete sombrio dos desafios que os profissionais de imprensa enfrentam diariamente. Através de seu trabalho, jornalistas como André Azeredo buscam trazer à luz histórias importantes, mesmo quando isso significa se deparar com situações ameaçadoras.
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