Brasil, 23 de julho de 2025
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Polícia prende suspeito da morte de mulher encontrada em saco plástico em Poá

Delegacia investiga caso após prisão de homem que transportou o corpo da vítima. Investigação aponta possíveis relações entre os suspeitos.

No dia 22 de julho, a Polícia Civil, através do Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), efetuou a prisão de um segundo suspeito envolvido na morte de Adriana Sontack Canedo. A vítima foi encontrada em um saco plástico dentro de uma lixeira em Poá, na região do Alto Tietê, em São Paulo. O homem detido seria o responsável por transportar o corpo da mulher em um carrinho de feira, deixando-o em um local próximo à casa do irmão, que já havia sido preso anteriormente.

Detalhes do crime e investigações

O caso começou a ganhar repercussão em 14 de julho, quando o corpo de Adriana foi encontrado por um morador da rua Rui Barbosa, no bairro Calmon Vianna. A polícia foi acionada após o homem estranhar a presença da lixeira, que não pertencia a ele, e observar plásticos jogados no chão. Ao verificar o que havia dentro do recipiente, se deparou com a cena macabra e rapidamente chamou as autoridades.

As investigações seguiram em ritmo acelerado e a polícia descobriu que o irmão do primeiro suspeito também estava envolvido no crime. Os investigadores localizaram uma testemunha que viu o homem chegando em casa, pouco após a ação, empurrando um carrinho de feira vazio. As câmeras de segurança da região forneceram imagens que contribuíram para a identificação e a prisão do suspeito.

Confissão e esclarecimentos

Após ser capturado, o homem confessou em interrogatório que havia embalado o corpo de Adriana em um saco plástico e transportado até onde foi encontrado. Ele relatou que a mulher havia fugido de um hospital e ido até sua casa, onde, segundo ele, ela teria passado mal enquanto ele consumia bebidas alcoólicas e usava drogas. O suspeito declarou que, não sabendo se ela estava viva, decidiu colocar o corpo no saco e descartá-lo na lixeira.

Conforme o delegado Rubens José Angelo, responsável pelo caso, o suspeito inicialmente mentiu em seu primeiro depoimento, tentando incriminar o irmão. “Uma testemunha afirmou que Adriana namorou os dois, mas eles negam”, disse o delegado, que complementou informando que a investigação segue para determinar se a morte da mulher foi causada por fatores naturais ou se houve violência envolvida.

Reação da comunidade e medidas de segurança

A descoberta trágica deixou a comunidade de Poá em choque. A população clama por justiça e segurança, evidenciando a preocupação com a crescente violência na região. As autoridades locais têm intensificado as operações de fiscalização e monitoramento para evitar que novos crimes ocorram, especialmente em áreas mais vulneráveis.

Além disso, a Delegacia de Homicídios de Mogi das Cruzes continua acompanhando o caso cuidadosamente e está aberta a qualquer informação que possa auxiliar na solução do crime. A família de Adriana, que reconheceu o corpo após o achado, encontra-se devastada com a perda e aguarda que a justiça seja feita.

Próximos passos da investigação

Com a prisão do segundo suspeito, a polícia está analisando todas as evidências coletadas, incluindo depoimentos e imagens de câmeras de segurança, para construir uma linha do tempo clara dos eventos que levaram à morte de Adriana. O próximo passo deve incluir uma análise detalhada das circunstâncias que cercaram o crime e a confirmação se a morte foi acidental ou intencional.

A população local permanece atenta às atualizações do caso, esperando que as autoridades consigam esclarecer todos os aspectos envolvidos e trazer à luz a verdade por trás dessa tragédia. A busca por justiça não se restringe apenas ao caso específico, mas também reforça a necessidade de medidas eficazes para garantir a segurança dos cidadãos na região.

Conclusão

O caso de Adriana Sontack Canedo é um lembrete trágico da vulnerabilidade que algumas pessoas enfrentam em suas vidas cotidianas. À medida que a investigação avança, será crucial que as autoridades não apenas processem os responsáveis, mas também reflitam sobre como prevenir tais ocorrências no futuro. A mulher, que teve sua vida brutalmente interrompida, merece que sua história seja respeitada e que a verdade prevaleça.

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