Uma pesquisa do Ipsos-Ipec divulgada nesta terça-feira (22) mostra que 72% dos brasileiros consideram que os recentes conflitos entre países podem afetar muito a economia nacional. Foram ouvidas 2 mil pessoas entre os dias 3 e 8 de julho, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais e índice de confiança de 95%.
Percepção sobre o impacto dos conflitos na economia brasileira
Segundo o levantamento, a maior parte dos entrevistados — 66% — acredita que os conflitos internacionais podem impactar significativamente as relações do Brasil com outros países. Apenas 4% responderam que esses conflitos não afetariam a economia brasileira, enquanto 20% enxergam um impacto moderado.
Posições em relação aos países envolvidos em conflitos
Na avaliação dos brasileiros sobre as nações envolvidas nos conflitos, os Estados Unidos receberam a maior quantidade de respostas desfavoráveis, com 49% de opiniões negativas. Já 37% apoiam ou veem de forma favorável a atuação americana. Quanto aos países considerados mais agressivos nesta guerra, Irã e Rússia, receberam avaliação negativa por parte de 70% dos entrevistados.
O Brasil também foi avaliado de forma desfavorável, com 52% de respostas negativas contra 35% de opiniões favoráveis em relação a Israel. Quanto à Palestina, 61% dos brasileiros têm uma visão desfavorável, contra apenas 21% que consideram favorável. Outros 19% não souberam ou não responderam às perguntas.
Visões sobre a Ucrânia e outros países
Sobre a Ucrânia, invadida pelos russos, 53% dos entrevistados têm uma visão negativa, enquanto 32% veem de forma positiva. A avaliação do conflito na Ucrânia demonstra uma maior deterioração na percepção do público brasileiro em relação a esses eventos.
Perspectivas futuras
Os dados revelam que a maioria dos brasileiros acredita que os conflitos internacionais podem trazer efeitos significativos à economia do Brasil, reforçando a preocupação com os desdobramentos globais. Especialistas destacam a importância de ações diplomáticas e de políticas econômicas que minimizem os impactos dessas tensões externas no cenário nacional.
A pesquisa completa está disponível no site do G1.