Brasil, 22 de julho de 2025
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Participação feminina registra recorde no Intercolegial 2025

A 43ª edição do Intercolegial destaca o crescimento da presença feminina nos esportes escolares no Brasil.

Com a inclusão de novas modalidades e o crescimento de equipes nos esportes já tradicionais, a 43ª edição do Intercolegial registra um avanço expressivo na presença feminina, que bateu recorde de atletas inscritas neste ano. Times estreantes, como o Notre Dame de Ipanema, destacaram-se ao conquistar medalhas, como o bronze no futsal feminino sub-15.

Crescimento do interesse pelo futsal feminino

Nos últimos anos, o interesse das meninas pelo futsal cresceu consideravelmente. Leonardo Mamed, coordenador de esportes do Notre Dame, acredita que a cobertura da mídia sobre o futebol feminino foi crucial para encorajar as jovens a praticarem esportes. “Montamos a primeira equipe ano passado e agora jogamos pela primeira vez o Intercolegial, ficando em terceiro na sub-15. Espero que isso se transforme em uma constante na escola e que mais meninas procurem o futsal”, comentou Mamed.

Beatriz Grisolia, aluna e atleta do time, também expressou sua empolgação. Ela participou do Intercolegial pelo terceiro ano consecutivo e contou que este é o primeiro ano que a escola compete no futsal, somando mais uma medalha ao seu currículo. “Começamos com o vôlei, e agora o futsal já trouxe mais conquistas. É incrível ver nosso esforço sendo reconhecido”, declarou Beatriz.

Empoderamento feminino nas competições

Aline Grisolia, mãe de Beatriz e professora do Notre Dame, celebrou a evolução da participação feminina nos jogos. “É emocionante ver o espaço das meninas crescendo no Intercolegial. Sou daquelas mães que participam, vibram e se orgulham de tudo que as meninas têm conquistado”, disse Aline com orgulho.

No Colégio Pedro II, as alunas Aurora Mendonça e Juliana Cruz, bicampeãs de vôlei de praia no Intercolegial, também destacaram a importância do empoderamento feminino no esporte. “Apesar de o vôlei ser um dos esportes mais populares entre mulheres, a visão ainda é muito masculinizada. Ter duas treinadoras à frente do nosso time é uma prova de que o espaço no esporte também é nosso”, ressaltou Aurora.

Investimentos e apoio institucional

Nathalia Gaspar Perestrello de Menezes, chefe do setor de esportes do Pedro II, falou sobre os investimentos que o colégio vem realizando nos últimos dez anos. “Temos apoiado nossos estudantes-atletas com bolsas financeiras de R$ 300, ampliando a oferta de escolinhas e polos competitivos. As modalidades mais procuradas por meninas são vôlei e natação, mas também estamos oferecendo xadrez, basquete, tênis de mesa e badminton”, explicou Nathalia.

O Santa Mônica Rede de Ensino e o Instituto Loide Martha, de Caxias, têm se destacado por levar mais meninas às competições e garantir medalhas. Luiz Eduardo Noronha, técnico de vôlei no Santa Mônica, contou que o interesse pelo vôlei de praia aumentou significativamente após conquistas recentes da seleção brasileira. “Começamos com duas alunas; hoje já temos 12 treinando e muitas mais interessadas em participar”, comentou Noronha.

Sonhos e conquistas futuras

Stefany Mello, de 17 anos, que joga no time sub-18 de futsal do Loide Martha, também compartilhou seu amor pelo esporte. “Comecei a jogar quando tinha 6 anos, sempre com os meninos. O esporte representa tudo para mim. Quero entrar para um time, competir e conquistar medalhas”, afirmou Stefany, cheia de esperança e ambição.

O aumento da participação feminina no Intercolegial reflete uma mudança significativa na cultura esportiva brasileira, oferecendo às jovens a oportunidade de se destacarem e de serem reconhecidas por suas conquistas. À medida que mais instituições de ensino investem em programas esportivos voltados para meninas, espera-se que essa tendência de crescimento continue, inspirando novas gerações de atletas.

Através do apoio institucional, da cobertura da mídia e da paixão dessas jovens atletas, o futuro do esporte feminino no Brasil parece mais promissor do que nunca.

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