Brasil, 22 de julho de 2025
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Lula anuncia redução no congelamento de gastos no Orçamento de 2023

Governo deve liberar recursos e passar mais perto da meta fiscal após melhora nas receitas e mudanças no contingenciamento

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve anunciar nesta terça-feira uma redução significativa no congelamento de gastos no Orçamento de 2023, atualmente em R$ 31,2 bilhões. A medida pretende liberar recursos que estavam contingenciados, alinhando-se à melhora na arrecadação do país.

Mudanças no congelamento de despesas

A equipe econômica apresentará nesta terça o relatório bimestral de avaliação de receitas e despesas de julho, que pode determinar a liberação ou o reforço nas restrições de gastos do governo. Atualmente, o congelamento é composto por R$ 20,6 bilhões em contingenciamento, que deve ser totalmente liberado, e R$ 10,6 bilhões em bloqueios de despesas obrigatórias.

Impacto na meta fiscal e avanços nas receitas

De acordo com integrantes do governo, as melhorias nas receitas decorrem da manutenção do decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da aprovação pelo Congresso de uma proposta que autoriza a venda de óleo de alguns campos do pré-sal. Esses fatores contribuíram para uma arrecadação mais robusta, aproximando o governo do cumprimento da meta de equilíbrio fiscal, ou seja, um déficit zero neste ano.

Liberação de recursos e cuidados

Com o aumento das receitas, o governo deve indicar que está mais próximo de cumprir a meta fiscal. No entanto, há a necessidade de aumentar o bloqueio de recursos em áreas sensíveis, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), principal preocupação na avaliação do ajuste fiscal. Assim, o saldo final do relatório sinalizará uma liberação de gastos para diversos ministérios.

Desafios e impactos setoriais

Embora haja uma expectativa de alívio nas despesas, o total de recursos contingenciados e bloqueados deve permitir uma redução geral nas restrições, ajudando a equilibrar as contas públicas. Ainda assim, setores como as agências reguladoras continuam sofrendo cortes significativos, com reduções de até 25% nos seus orçamentos neste ano.

Próximos passos e perspectivas

O anúncio oficial, que detalhará as novas medidas de alívio no congelamento de gastos, ocorre em um momento de reflexão sobre o avanço na arrecadação e o estabelecimento de estratégias para alcançar a meta fiscal. Espera-se que a liberação dos recursos permita maior flexibilidade na execução dos programas do governo.

Para mais detalhes, confira a matéria completa no GLOBO.

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