A General Motors (GM) anunciou uma redução de 35% no lucro líquido, atingindo US$ 1,9 bilhão no segundo trimestre deste ano, ante US$ 2,9 bilhões no mesmo período de 2024. Apesar da queda, os resultados ficaram acima das expectativas do mercado, que já haviam considerado os custos adicionais provocados pelas tarifas comerciais impostas pelo governo Trump.
Fatores que impactaram o lucro da GM
A companhia pontuou que o aumento de custos, principalmente devido às tarifas tarifárias de importação, contribuiu significativamente para a redução do lucro. Segundo informações da própria GM, esses custos adicionais totalizaram cerca de US$ 1 bilhão no trimestre. Ainda assim, a montadora conseguiu manter uma boa performance no mercado americano, impulsionada pelo aumento nas vendas de veículos.
O desempenho na China também foi positivo, registrando o segundo trimestre consecutivo de lucro no país, o que ajudou a equilibrar os impactos negativos das tarifas.
Reação do mercado e perspectiva de lucros
Após o anúncio, as ações da GM chegaram a cair 4,13% em Nova York na sessão de pré-mercado, refletindo o impacto imediato dos resultados. No entanto, ao encerrar o dia, os papéis fecharam praticamente estáveis na Bolsa de Nova York, com variação negligible ao longo do ano.
Em relação às previsões para o restante do ano, a GM manteve sua projeção de lucro operacional antes de juros e impostos entre US$ 10 bilhões e US$ 12,5 bilhões. Em maio, a companhia havia revisado sua estimativa inicialmente mais otimista de até US$ 15,7 bilhões para 2025.
Perspectivas e desafios futuros
Apesar do cenário desafiador causado pelas tarifas comerciais, a GM demonstra confiança na sua recuperação, apostando na continuidade do aumento nas vendas nos Estados Unidos e na China. Analistas destacam que a manutenção das projeções sugere uma expectativa de estabilidade na rentabilidade da companhia, mesmo diante de custos elevados.
Mais detalhes sobre os resultados da GM podem ser acompanhados na Fonte.