No artigo de opinião publicado nesta terça-feira (22), Eduardo Luce satirizou as tarifas impostas pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmando que essa estratégia ajudou a elevar a popularidade de políticos como o presidente brasileiro, Lula.
Tarifas de Trump e suas repercussões internas e internacionais
Segundo Luce, as medidas comercialmente protecionistas de Trump, que incluíram tarifas sobre produtos de vários países, tiveram efeitos inesperados ao fortalecer a imagem de determinados líderes nacionais. “Ao proteger mercados internos, essas tarifas estimularam uma espécie de patriotismo econômico, elevando a popularidade de figuras que se posicionaram contra as políticas do então mandatário americano”, escreve o colunista.
O artigo cita que, além de Lula, outros primeiros-ministros, como Mark Carney, do Canadá, e Anthony Albanese, da Austrália, também se beneficiaram dessa onda de protecionismo, que redirectou o foco dos eleitores a questões nacionais ao invés de políticas internacionais.
Consequências políticas e estratégias de liderança
Eduardo Luce reforça que a postura de resistência às ações de Trump acabou reforçando a imagem de líderes nacionais, ao mostrar uma postura de autonomia frente às pressões externas. “Essa crise tarifária, na verdade, proporcionou um palco para políticos fortalecerem sua base de apoio, argumentando que estavam defendendo os interesses do país”, afirma.
O autor também ressalta que essas dinâmicas impactaram especialmente o cenário político do Brasil, ao contribuírem para a popularidade de Lula, que passou a ser visto como uma liderança forte e independente.
Contexto internacional e repercussões
A tendência de políticos se beneficiarem de políticas protecionistas não foi exclusiva de Trump, mas também uma estratégia utilizada por líderes ao redor do mundo. Segundo análise do G1, as tarifas da administração Trump reforçaram uma lógica de nacionalismo econômico que ainda reverbera no cenário global.
Para a análise de Luce, essa estratégia de usar tarifas como ferramenta de política interna e de fortalecimento da imagem foi uma jogada de mestre, ainda que de efeitos controversos nas relações comerciais internacionais.
Repercussões atuais e futuro político
O artigo finaliza destacando que, mesmo após o fim do mandato de Trump, as lições deixadas por sua política tarifária continuam presentes no comportamento de líderes e na disputa por preferências eleitorais ao redor do mundo. “A história mostra que, em certas circunstâncias, protecionismo pode ser uma arma eficaz para consolidar poder”, conclui Luce.
Para mais detalhes, confira o artigo completo no site do G1.
