Brasil, 23 de julho de 2025
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Fernando Haddad aponta perda de R$ 40 bilhões em impostos no governo Bolsonaro

Ministro da Fazenda critica gestão anterior e destaca necessidade de regulação sobre jogos de azar no Brasil.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez declarações impactantes sobre a perda significativa de receita tributária ocorrida durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Segundo Haddad, aproximadamente R$ 40 bilhões em impostos deixaram de ser arrecadados, uma quantia que, segundo ele, foi transferida para fora do Brasil. O ministro ressaltou a necessidade urgente de reverter essa situação e regulamentar o setor de jogos de azar no país.

A herança deixada pelo governo anterior

Em entrevista ao canal Nath Finanças, Haddad expressou sua preocupação com o estado caótico deixado pela administração anterior. “Eu herdei um caos, esse povo ficou quatro anos sem nenhuma regulação”, afirmou. O político argumentou que o descontrole no setor de apostas tem grande impacto na economia brasileira, e prometeu apresentar um balanço detalhado da situação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para Haddad, o tema precisa ser encarado sob a perspectiva da saúde pública, dada a vulnerabilidade social e econômica que pode ser associada a essas atividades.

Consequências financeiras dos jogos de azar

De acordo com o ministro, a estimativa de R$ 40 bilhões que estão sendo perdidos anualmente em jogos de azar é alarmante. Essa cifra reflete o potencial de arrecadação que poderia beneficiar a sociedade em diversas áreas, como saúde e educação. Haddad acredita que um setor de jogos legalizado e regulado poderia contribuir significativamente para os cofres públicos e evitar evasão fiscal, garantindo que os tributos retornem ao país.

A taxa das blusinhas e o ICMS

Outro ponto levantado durante a entrevista foi a polêmica “taxa das blusinhas”. Haddad afirmou que a decisão de assegurar igualdade para o comércio local e indústrias brasileiras foi unânime. A demanda por uma possível cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que não é arrecadado pela União, originou-se dos próprios governadores, segundo o ministro. Haddad destacou que os governadores de oposição, que criticaram inicialmente a proposta, se uniram para cobrar a implementação do ICMS como uma forma de gerar receita para os seus estados.

O papel da indústria na nova política fiscal

Haddad também mencionou a demanda do setor industrial para o aumento das contribuições do PIS/Cofins, visando equiparar a concorrência nacional à internacional. Ele ressaltou que, enquanto o presidente Lula era resistente à ideia de um imposto federal, a decisão sobre os aumentos foi consenso entre todos os partidos políticos, refletindo a gravidade da situação fiscal do Brasil.

À medida que as discussões sobre a regulamentação do setor de apostas e a reavaliação da política fiscal progridem, especialistas e críticos acompanham atentamente as ações do governo. A expectativa é de que abordagens mais assertivas sejam apresentadas para sanar as falhas do passado, preservando a saúde financeira do país e evitando a evasão de recursos que tanto afetam a sociedade brasileira.

As declarações de Haddad buscam traçar um caminho para um futuro mais equilibrado, onde impostos são devidamente recolhidos e utilizados em prol do desenvolvimento social e econômico do Brasil. O desafio permanece, e a população aguarda ansiosamente por medidas concretas que possam efetivamente transformar essa realidade e evitar a repetição de erros do passado.

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