Celebrando os 30 anos de Clueless, confira 34 fatos dos bastidores que revelam detalhes inéditos sobre a produção e o elenco do filme. Desde a origem do projeto até curiosidades de elenco e figurino, prepare-se para enxergar o clássico com outros olhos.
Origens e nomes antes do “Clueless”
A roteirista e diretora Amy Heckerling inicialmente idealizou a história como uma série de TV chamada No Worries, mas os executivos da Twentieth Century Fox acharam que faltavam elementos com mais personagens masculinos, o que atrasou o desenvolvimento do projeto. Durante o processo, o filme passou pelos títulos I Was A Teenage Teenager e, posteriormente, Clueless in California, até o nome definitivo.
Inspirações e referências literárias
A personagem Cher foi parcialmente inspirada por Jeff Spicoli, de Fast Times at Ridgemont High, também dirigido por Amy Heckerling. A diretora buscou criar uma protagonista positiva, feliz e que transmitisse uma atitude otimista. Além disso, ao reestruturar o projeto de série para filme, ela revisitou o clássico da literatura Emma, de Jane Austen, percebendo que Cher era uma versão moderna da personagem Emma.
Elenco e audições
Vários atores famosos quase ficaram com os papéis principais. Reese Witherspoon, Keri Russell, Tiffani Thiessen e Brittany Murphy fizeram testes para interpretar Cher e Tai. Ben Affleck e Zach Braff também participaram do processo para o papel de Josh. Paul Rudd inicialmente queria interpretar Murray, não percebendo que o personagem era negro, e também testou para Christian e Elton antes de ser indicado para Josh. Seth Green e Terrence Howard chegaram a ser considerados para papéis secundários.
Curiosidades de produção e figurino
O vestido “This is an Alaïa” foi escolhido antes mesmo do roteiro, influenciando a história. Alicia Silverstone, que interpretou Cher, passou por 63 trocas de figurino ao longo do filme. Ela também usou roupas pessoais para compor seu personagem. O penteado característico de Cher e os looks de escola eram inspirados em uniformes escolares e referências culturais diversas, que Mona May, figurinista, trouxe de várias fontes, incluindo adolescentes de Beverly Hills e a cultura queer.
Momentos inusitados e detalhes técnicos
Durante as filmagens, Breckin Meyer, que interpretou Travis, torceu o tornozelo ao treinar skate, o que obrigou ajustes nas cenas. Para a cena do “suck and blow”, um cartão de crédito de mentira foi utilizado, já que alguns atores não conseguiam “sugar” em cartões reais. Paul Rudd, além de atuar, usou roupas suas, como uma camiseta do Amnesty International, para compor o personagem Josh. Donald Faison, que interpretou Murray, usou braces falsos para esconder um dente extra, e a hair clip de Cher apareceu posteriormente na personagem de Amanda Bynes em “She’s the Man”.
Legado e legado cultural
O filme teve um impacto duradouro na moda e na cultura pop. O estilo escolar inspirado em uniformes foi marcado pelos hexágonos de xadrez e meias até o joelho. Muitas roupas usadas na produção, como as peças de Alicia Silverstone, foram guardadas por ela, mas posteriormente doadas. Além disso, cenas icônicas, como o beijo de figurantes no baile, acabaram gerando histórias de amor reais fora das telas, enquanto Paul Rudd presenteou colegas com colares escritos com nomes em arroz durante as gravações.
Disponibilidade e celebração
Para reviver esses 30 anos de nostalgia, streaming o clássico na plataforma Hulu é uma ótima opção. Além das curiosidades reveladas, o filme continua sendo uma referência cultural para gerações novas e antigas, consolidando seu status de ícone dos anos 90.