Brasil, 22 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Congresso nacional de leigos em Angola marca momento decisivo para a Igreja

Congresso de leigos angolanos visa fortalecer identidade, promover transformação social e renovar a missão da Igreja no país

De 24 a 25 de julho, o terceiro Congresso Nacional de Leigos Católicos de Angola será um momento de reflexão e ação para o povo de Deus no país, segundo Sebastião Marques Panzo, secretário do secretariado do laicato na Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe (CEAST). A iniciativa marca a retomada do ciclo de coordenação dos leigos, interrompido pela pandemia de COVID-19.

Importância do Congresso na trajetória da Igreja em Angola

Panzo explicou que o congresso busca fortalecer a identidade leiga, promover a transformação social e renovar a missão dos fiéis leigos na sociedade angolana. “Este é um marco decisivo na história da Igreja e do laicato em Angola”, afirmou, ressaltando a importância de uma avaliação do percurso até aqui e o planejamento futuro.

Ele destacou que os congressos anteriores, realizados em Luanda em 1992 e 2019, tiveram contextos históricos distintos. Em 1992, o foco era a responsabilidade cívica após a transição para a democracia multipartidária. Em 2019, a ênfase recaiu sobre o papel dos leigos como “sal e luz do mundo”, com foco na cidadania ativa, solidariedade e testemunho público da fé.

Local e temas do congresso

A Diocese de Namibe foi escolhida para sediar o evento, que reflete o caráter nacional do encontro e a importância dos leigos de todas as regiões. O tema central será “Angola aos 50 anos: o papel dos fiéis leigos nos setores político, social, econômico e empresarial”.

O evento contará com duas atividades principais: uma conferência pública, aberta a todos os batizados, e uma sessão fechada para 150 delegados — três de cada Diocese da CEAST, incluindo São Tomé — responsáveis por elaborar as diretrizes estratégicas para os próximos quatro anos.

Participação e objetivos das atividades

Segundo Panzo, a conferência pública visa formar e integrar os fiéis leigos, enquanto a sessão reservada focará em decisões conjuntas e planejamento em rede. “Esperamos que seja um espaço de troca de experiências, debates estratégicos e otimização dos talentos leigos”, afirmou.

Além de momentos de oração, formação bíblica e catequese, o congresso busca oferecer um equilíbrio entre fé e ação, promovendo uma escuta profunda e uma celebração da memória missionária da Igreja angolana.

Participação virtual e próximos passos

Para ampliar a acessibilidade, Panzo informou que uma plataforma virtual transmitirá todo o congresso, possibilitando a participação de fiéis de áreas remotas. “Assim, garantimos que todos, mesmo os que não podem viajar, possam acompanhar e contribuir”, disse.

Ao término do evento, serão divulgados dois documentos: um relatório com recomendações da conferência pública e um documento de diretrizes estratégicas para os próximos anos, disponíveis no site oficial do congresso.

Panzo concluiu dizendo: “Queremos construir uma Igreja mais participativa, transparente e missionária. Que cada leigo participe com coragem, sabedoria e compromisso na missão de Cristo”.

Esta história foi publicada originalmente pela ACI África e adaptada pelo CNA.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes