Brasil, 22 de julho de 2025
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Conflitos internacionais: 72% dos brasileiros acreditam que afetam a economia

Pesquisa Ipsos-Ipec revela que grande parte da população brasileira enxerga a influência de confrontos globais nas relações econômicas e diplomáticas.

Uma pesquisa realizada pela Ipsos-Ipec entre os dias 3 e 8 de julho de 2025 revelou que 72% dos brasileiros acreditam que os confrontos internacionais podem ter um impacto significativo na economia brasileira. Além disso, 66% avaliam que esses conflitos podem interferir nas relações diplomáticas do Brasil com outros países. Esses dados foram coletados por meio de 2 mil entrevistas realizadas em 131 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2 pontos percentuais e um nível de confiança de 95%.

Percepções sobre a economia e diplomacia brasileira

Os dados da pesquisa mostram uma preocupação crescente entre a população em relação à economia nacional em meio a rivalidades internacionais. A divisão das opiniões também foi reveladora: apenas um em cada quatro brasileiros afirmam estar bem informados sobre o impacto desses eventos, com um índice maior entre homens e pessoas com ensino superior.

O levantamento indica que 31% dos homens e das pessoas com nível superior se consideram bem informados sobre o tema, enquanto essa cifra cai para 17% entre quem tem ensino fundamental. Além disso, 46% dos entrevistados se consideram mais ou menos informados sobre os conflitos internacionais, 27% se dizem mal informados, e 3% preferem não opinar sobre o assunto.

Conflitos internacionais e suas repercussões

As avaliações sobre conflitos com potências como os Estados Unidos mostram que 49% dos entrevistados têm uma visão desfavorável ou muito desfavorável em relação a essas interações, o que sugere um ambiente de tensão na aferição das relações bilaterais. Comparativamente, os dados sobre a Irã e a Rússia são ainda mais negativos, com 70% dos entrevistados expressando uma opinião muito desfavorável sobre essas nações.

No tocante à Palestina e a Israel, 61% e 52% dos entrevistados, respectivamente, também se posicionam de maneira negativa. A Ucrânia, ainda que goze de uma imagem mais favorável, conta com apenas 32% de apoio, sendo vista de forma desfavorável por 53% da população.

Fatores que influenciam a opinião pública

A pesquisa também revela um padrão de diferenças de percepções entre gêneros. Os homens tendem a ser mais favoráveis em suas opiniões sobre os Estados Unidos. Um total de 45% dos homens expressam uma opinião muito favorável ou favorável em relação ao país norte-americano, enquanto apenas 29% se mostram contrários. Esse comportamento sugere que fatores de gênero podem estar influenciando a compreensão e a percepção sobre conflitos internacionais.

Essas divisões poderão refletir nas políticas internas e externas futuras, uma vez que a população reconhece a importância desses assuntos para o cotidiano econômico. Além disso, a baixa percepção de informação pode comprometer a capacidade da sociedade brasileira de formar opiniões embasadas acerca de temas relevantes que afetam seu futuro.

O papel da mídia na formação de opiniões

O papel da mídia e da educação se torna, portanto, essencial para fortalecer o conhecimento a respeito de temas internacionais, fundamental para que os cidadãos possam participar ativamente do debate público. Uma população bem informada pode contribuir para decisões políticas mais assertivas e alinhadas com os interesses da nação.

À medida que os conflitos internacionais se intensificam, o Brasil, em sua busca por fortalecer suas relações diplomáticas, enfrenta o desafio de garantir que sua população esteja informada e consciente das implicações dessas interações. O resultado da pesquisa Ipsos-Ipec testemunha uma preocupação crescente com o futuro do país em meio a incertezas globais.

Compreender como esses conflitos afetam não apenas a economia, mas a capacidade diplomática do Brasil, pode ajudar a moldar as respostas às crises que se desenrolam no mundo contemporâneo.

Em suma, a pesquisa reafirma a necessidade de um envolvimento maior da população nas questões internacionais, onde a educação e a informação desempenham papéis cruciais para um Brasil mais forte diante das adversidades globais.

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