Brasil, 23 de julho de 2025
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Atletas do Atlético-MG contestam pagamentos e acionam clube na Justiça

Rony solicita rescisão de contrato por atrasos em FGTS e direitos de imagem; outros jogadores também notificam o clube por valores devidos.

No cenário conturbado do futebol brasileiro, o Atlético Mineiro se vê no centro de uma crise financeira que vem impactando diretamente o relacionamento entre o clube e seus atletas. O jogador Rony, que se juntou ao Galo na primeira janela de 2025, solicitou a rescisão de seu contrato na Justiça do Trabalho, contestando o não pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), luvas e direitos de imagem. Enquanto isso, outros jogadores como Arana, Scarpa e Gomes notificaram o clube em busca de recebimentos pendentes, mas ainda não chegaram a acionar a Justiça.

A situação financeira do Atlético-MG

O Atlético-MG, que se autodenomina um dos times mais tradicionais do Brasil, é uma das várias Sociedades Anônimas do Futebol (SAFs) que enfrentam desafios financeiros após a implementação deste sistema no país. O clube, que confirma os atrasos mencionados por Rony, garante que os salários em carteira estão em dia, mas os direitos de imagem estão atrasados em dois dias. Essa situação não é isolada, pois a equipe tem apresentado dificuldades para cumprir obrigações financeiras, o que levanta questões sobre a gestão financeira e as estratégias adotadas pela diretoria para regularizar a situação.

Direitos dos jogadores e respaldo legal

Os atletas têm o respaldo da Lei Pelé, que garante que, na ocorrência de atrasos, especialmente nos pagamentos de salários e FGTS, pode ser solicitado a rescisão dos contratos. De acordo com a legislação, o direito à rescisão pode ser fundamentado em atrasos que ultrapassem três meses, o que preocupa a administração do clube e acende sinal de alerta entre outros jogadores que também podem ser prejudicados.

O impacto na carreira dos jogadores

Rony, que chegou ao Atlético-MG após uma destacada passagem pelo Palmeiras, já realizou 28 partidas, tendo balançado as redes em dez oportunidades. Do mesmo modo, Igor Gomes, em sua terceira temporada, e Scarpa, na segunda, também se tornaram peças importantes ao longo do campeonato atual. Gomes contabiliza 125 jogos com oito gols e nove assistências, enquanto Scarpa tem 98 jogos, 11 gols e 18 assistências. Já Arana, no seu sexto ano pelo Galo, já acumula 21 gols e 35 assistências em 242 partidas. Com a situação financeira cada vez mais complicada, o futuro desses atletas no clube pode estar em risco, conforme a crise se agrava.

A resposta do Atlético-MG e as próximas etapas

Em meio a essa conjuntura de incertezas, a diretoria do Atlético-MG declarou que está em diálogo com os atletas envoltos na situação, buscando uma solução que evite conflitos judiciais e outras complicações que possam prejudicar a imagem do clube. Contudo, a persistência dos atrasos poderá resultar em novas notificações e ações judiciais, impactando no desempenho da equipe em campo, além da confiança dos torcedores.

É evidente que o Atlético-MG deve redobrar seus esforços para regularizar as pendências financeiras e estabelecer um ambiente equilibrado para seus atletas. A habilidade em lidar com crises financeiras e a transparência nas comunicações com os jogadores serão cruciais para restaurar a confiança e garantir a continuidade das boas atuações em campo, fundamentais para a luta por objetivos maiores na temporada.

Enquanto isso, Rony e os demais jogadores que notificaram o clube aguardam respostas concretas. A saga envolvendo salários em dia, direitos de imagem e a rescisão de contratos pode moldar não apenas o futuro imediato dos jogadores, mas também a trajetória do Atlético-MG em uma temporada que já se mostra desafiadora e cheia de reviravoltas.

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