Brasil, 21 de julho de 2025
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UE e China reforçam compromisso por sistema comercial justo e reformado

Após tarifas comerciais dos EUA, UE e China afirmam que devem apoiar um sistema de comércio forte, livre e baseado em condições justas

Em resposta ao anúncio de tarifas comerciais abrangentes pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em abril, a União Europeia (UE) e a China reforçaram seu compromisso com um sistema comercial reformado e equitativo. A declaração foi feita pela presidente da Comissão Européia, Ursula von der Leyen, durante uma ligação telefônica com o primeiro-ministro chinês, Li Keqiang.

Diálogo sobre o futuro do comércio internacional

Na conversa, von der Leyen destacou que cabe à UE e à China apoiar um sistema comercial que seja forte, livre e baseado em condições iguais. Segundo ela, “é fundamental promover regras comerciais que garantam uma competição leal e beneficiem todas as partes envolvidas”, afirmou ao líder chinês, conforme divulgado pelo comunicado oficial da Comissão Europeia.

Contexto das tensões comerciais globais

O anúncio de tarifas comerciais pelos Estados Unidos, considerado pelos analistas como uma tentativa de proteger setores industriais internos, gerou preocupação internacional. Em meio a esse cenário, a União Europeia e a China buscam fortalecer suas relações comerciais e defender um sistema multilateral de regras para o comércio global, evitando disputas que possam prejudicar o crescimento econômico mundial.

De acordo com fontes próximas às negociações, o encontro virtual evidencia a tentativa de alinhamento entre os dois blocos para enfrentar os desafios trazidos pelo protecionismo estadunidense. Ainda não há uma data definida para futuros encontros oficiais.

Reforço do compromisso internacional com o livre comércio

Especialistas avaliam que o posicionamento da UE e da China reflete a preocupação de manter o fluxo do comércio mundial livre de restrições unilaterais. “É uma resposta clara ao aumento das tarifas e às tensões comerciais, buscando preservar a estabilidade do mercado internacional”, comenta João Almeida, analista de comércio exterior.

Segundo informações do G1, essa iniciativa faz parte de uma estratégia maior de China e UE de fortalecer alianças e defender interesses comuns em meio às mudanças nas políticas comerciais globais.

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