Brasil, 21 de julho de 2025
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Quadrilha é presa durante tentativa de fraudar concurso público no Pará

A polícia prendeu uma quadrilha que usava miniaparelhos para fraudar concursos em Marituba, com preços altos pelos gabaritos.

No último domingo (20), a Polícia Civil do Pará (PCPA) desmantelou uma quadrilha especializada em fraudes em concursos públicos durante a aplicação de provas em Marituba, na Região Metropolitana de Belém. A operação, que resultou na prisão de cinco pessoas, faz parte da segunda fase da Operação Gabarito Final, que visa combater crimes relacionados a certames públicos.

Como funcionava a fraude

De acordo com as investigações, os criminosos utilizavam pequenos aparelhos celulares para trocar informações sobre as respostas das provas em tempo real. Os candidatos podiam receber os gabaritos solucionados por professores contratados pelo grupo. “A prática dos criminosos consiste em utilizar professores que resolvem as provas e repassam os gabaritos, por meio de minúsculos aparelhos eletrônicos, aos candidatos à vaga”, explica o delegado Joubert da Silva, responsável pelo caso. Durante a investigação, a polícia identificou que a quadrilha cobrava cerca de R$ 2 mil pelos serviços, com uma taxa adicional de R$ 20 mil caso o candidato conseguisse uma vaga através da fraude.

Momento da captura

O flagrante aconteceu quando os policiais civis disfarçados de fiscais de prova perceberam a articulação dos suspeitos. Um dos criminosos, ao avistar a ação policial, correu para o banheiro e tentou descartar seu celular jogando-o no vaso sanitário e dando descarga, mas sem sucesso. A ação rápida dos policiais garantiu a captura dos envolvidos, que estavam prontos para aplicar suas táticas desonestas enquanto os candidatos legítimos lutavam por um espaço nas carreiras públicas.

A resposta da polícia

A operação contra fraudes em concursos públicos é uma resposta da PCPA a um problema crescente no Brasil. A utilização de tecnologias para fraudes em certames não é um fenômeno isolado e tem se espalhado por diversas regiões do país. A polícia espera que a prisão desta quadrilha sirva de exemplo para desestimular outros grupos que praticam esse tipo de crime. “Estamos intensificando as ações de combate às fraudes em concursos para garantir a lisura e a ética nas seleções públicas”, afirmou o delegado Joubert da Silva.

Impacto nas concursocomunidades

As fraudes em concursos públicos causam graves danos à confiança da sociedade nas instituições e desafiam a meritocracia, essencial para o bom funcionamento da administração pública. Candidatos que se dedicam ao estudo e se preparam de forma honesta podem se sentir desmotivados ao perceber que outros tentam conquistar suas vagas de maneira ilícita. Portanto, ações como a da PCPA são fundamentais não apenas para punir os infratores, mas também para restaurar a credibilidade nos processos seletivos.

Expectativas para o futuro

Com a continuidade das operações policiais, espera-se que o número de fraudes diminua significativamente. Contudo, a tecnologia frequentemente avança, e os criminosos podem adaptar suas táticas. Por isso, as autoridades devem estar sempre um passo à frente, utilizando inovações e técnicas investigativas modernas para coibir fraudes. Além disso, um trabalho conjunto com os organizadores de concursos e instituições de ensino pode ser crucial para fortalecer a segurança e a integridade dos processos seletivos.

A sociedade como um todo deve permanecer atenta e engajada na luta contra a corrupção nas provas públicas, garantindo que todos os candidatos tenham igualdade de condições e oportunidades justas em suas aspirações profissionais. A prisão da quadrilha em Marituba é um pequeno passo, mas representa uma importante batalha na busca pela transparência nos concursos públicos do Brasil.

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