No último domingo (20), um policial militar de folga foi tragicamente assassinado em um bar no loteamento Manu Manuela, em Maricá, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A vítima, identificada como sargento Fábio Henrique Milione do Amaral, integrava o 16° Batalhão de Polícia Militar, localizado em Olaria, na Zona Norte da cidade. O crime chocou a comunidade local e reacendeu debates sobre a segurança pública na região.
O crime e as circunstâncias
De acordo com informações preliminares, o sargento estava acompanhado de sua esposa no bar quando, por volta das 18h30, um homem entrou no estabelecimento e, ao sair, disparou à queima-roupa pelo menos três vezes em direção ao rosto do policial. A ação foi rápida e, aparentemente, sem provocação, o que deixa muitas perguntas sem respostas sobre as motivações do crime.
A esposa da vítima foi uma das testemunhas do ocorrido e relatou os momentos de pânico que se seguiram ao ataque. Moradores do local rapidamente socorreram o sargento, levando-o ao Hospital Municipal Dr. Ernesto Che Guevara, mas, infelizmente, ele não sobreviveu aos ferimentos. A morte do sargento Milione é mais uma estatística trágica em uma onda de violência que assola não apenas o Rio, mas muitas cidades do Brasil.
Velório e investigação
O corpo do sargento Fábio será velado e sepultado na próxima terça-feira (22), na Capela 5 do Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. A Delegacia de Homicídios de Niterói (DHNSG) assumiu a investigação do caso. Até o momento, não há informações sobre possíveis suspeitos ou motivações que possam ter levado a esse ato brutal.
Histórico do policial
O sargento Milione já havia sido alvo de um atentado em 2019, também no bairro Manu Manuela. Na ocasião, ele estava em uma padaria quando dois homens armados dispararam contra ele, atingindo-o na perna. Esse histórico levanta novos questionamentos sobre a segurança de profissionais da segurança pública e suas famílias, que muitas vezes se tornam alvos em decorrência de seu trabalho.
Repercussão e contexto
O assassinato do sargento é um lembrete sombrio da violência que atinge o estado do Rio de Janeiro e suas consequências diretas na vida de quem se compromete a servir e proteger a sociedade. Muitas pessoas se mobilizaram nas redes sociais expressando suas condolências e exigindo medidas mais eficazes de segurança pública para proteger não apenas os policiais, mas todos os cidadãos.
A vinda de um novo modelo de segurança pública tem sido discutida em mesas redondas e encontros entre autoridades. Contudo, a confiança da população nas instituições ainda é abalada por casos como o de Fábio, que exemplificam o perigo que muitos enfrentam diariamente, tanto dentro quanto fora do trabalho.
Conclusão
A morte do sargento Fábio Henrique Milione do Amaral é um triste lembrete da fragilidade da paz nas comunidades do Rio de Janeiro. À medida que as autoridades investigam o crime, é essencial que a sociedade se una em busca de soluções para a violência que tanto aflige a população. A família e os amigos do policial merecem justiça, e a sociedade anseia por um Rio mais seguro.
