Brasil, 22 de julho de 2025
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Paralelos de “Andor” com os movimentos autoritários atuais

Season 2 de “Andor” não poupou críticas ao fascismo e às ações de regimes autoritários, refletindo paralelos preocupantes com a situação política atual nos Estados Unidos e no mundo. Focando mais na visão de “grande quadro” do ascenso do fascismo, a temporada retrata como o poder manipula informações, reprime a resistência e silencia vozes dissonantes, temas que ressoam diretamente com o clima político contemporâneo.

Discurso de Mon Mothma e o silêncio da verdade

Um dos momentos mais marcantes da temporada foi o discurso de Mon Mothma, que denuncia a prática de genocídio e a manipulação da narrativa pela autoridade Imperial. Sua fala lembra os debates atuais sobre o genocídio na Palestina, onde a expressão de opiniões contrárias ao Estado é censurada e recebida com rejeição nas instituições e mídias tradicionais. Durante o discurso, Mon enfrenta repressão – uma analogia clara ao silenciamento de vozes que tentam denunciar crimes de guerra.

A manipulação da realidade e a desinformação

Ao falar sobre a “perda de uma realidade objetiva”, Mon Mothma alerta para o risco de o domínio da mentira se tornar uma vitória do mal. Essa discussão refere-se à era da desinformação, alimentada por campanhas de fake news e discursos de ódio, que têm fortalecido os extremos na política americana e mundial. O episódio também mostra a censura direta ao interromperem a transmissão, uma tática comum de regimes autoritários para evitar que a verdade seja divulgada.

O impacto da propaganda e o controle midiático

O uso intenso de propaganda nas mídias controladas pelo Estado revela a estratégia de manipular a opinião pública por meio de notícias falsas e informação monopolizada. Isso lembra a recente crise na imprensa americana, com notícias sendo censuradas ou moldadas para servir interesses políticos específicos, como no exemplo do banimento da imprensa independente na Casa Branca. A narrativa de “não há nada a ver aqui” reforça o controle total sobre o que é divulgado.

Diferenças sociais e privilégios

Outro aspecto evidente foi a disparidade entre as classes sociais. Enquanto os rebeldes vivem na luta e na escassez, os políticos ricos, como Mon Mothma, desfrutam de vidas luxuosas, mesmo lutando contra o regime. Essa desigualdade lembra a divisão entre os EUA e as minorias ou grupos marginalizados, cuja voz é frequentemente ignorada ou silenciada pelo sistema.

A repressão e o silenciamento das minorias

Os abusos de poder, como a tentativa de assédio na prisão Imperial ou as ações de deportação de imigrantes similares às ações do ICE, refletem as táticas de intimidação e violência do autoritarismo. Isso é comparável às ações recentes de forças de segurança nos EUA, especialmente durante protestos, onde há uma presença crescente de forças armadas e agentes mascarados agindo com impunidade.

Revoltas e repressões sistemáticas

Na temporada, vemos rebeldes e comunidades oprimidas sendo esmagadas — como o massacre em Ghorman — uma narrativa que ecoa o silêncio global diante de genocídios e violências sistemáticas, como os debates atuais sobre o conflito em Gaza e o silêncio da mídia. A tentativa de manipular a narrativa também é mostrada na utilização de fake news por parte do regime para justificar crimes de guerra.

Personagens e fascismo

Siril Karn representa a obsessão pela ordem e segurança a qualquer custo, uma mentalidade presente também em muitos líderes atuais que priorizam o controle e a repressão. Seu personagem reflete a tendência de alguns a justificarem violações dos direitos humanos sob o pretexto de estabilidade, uma dinâmica cada vez mais presente na política global.

A ascensão e queda do autoritarismo

O colapso dos tiranos, como mostrado na destruição de indivíduos como Dedra ou Patagaz, simboliza os riscos do fascismo ao consumir seus próprios arautos. O alto turnover na administração Trump, por exemplo, demonstra como o poder instável e o alinhamento ao autoritarismo frequentemente resultam na própria ruína de quem o sustenta.

Povos oprimidos e a luta por justiça

O clímax da temporada, com o apelo desesperado de um civil de Ghorman por ajuda, remete às graves crises humanitárias atuais. A indiferença do mundo diante de genocídios, seja na Palestina ou em outros territórios, mostra como o silenciamento e a negligência perpetuam o ciclo de violência.

Rostos do autoritarismo

Por fim, a temporada destaca que regimes autoritários tendem a se autodestruir, quando suas próprias ações os colocam contra si mesmos. Como na história recente dos EUA, onde o desrespeito às instituições e o baptism de lealdade ao líder diário acabaram gerando caos interno, o fascismo mostrado em “Andor” também tem seu próprio fim anunciado pelo colapso moral e político.

Qual sua opinião sobre as similitudes entre “Andor” e nossos tempos? Como você enxerga a situação política atual do país? Comente abaixo!

Assista “Andor” na Disney+

Tags: política, fascismo, autoritarismo, resistência, mídia, direitos humanos

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