Brasil, 21 de julho de 2025
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Papa Leo XIV e Abbas discutem conflito em Gaza e apelo por paz

O Papa Leo XIV conversou com o presidente palestino Mahmoud Abbas, reforçando apelos por proteção a civis e misericórdia na crise de Gaza.

O Papa Leo XIV falou nesta segunda-feira (21) por telefone com o presidente Mahmoud Abbas, de Palestina, abordando o conflito em Gaza e na Cisjordânia. Durante a conversa, o pontífice reiterou seu apel para a proteção de civis e lugares sagrados, além de reforçar a necessidade de respeitar o direito internacional humanitário.

Papa reforça pedidos de proteção e assistência humanitária

De acordo com o Vaticano, Leo XIV reiterou a importância de impedir o uso indiscriminado de força e a transferência forçada de pessoas na região. O pontífice destacou a urgência de fornecer ajuda às populações mais vulneráveis e garantir a entrada adequada de ajudas humanitárias, conforme informou a Sala de Imprensa da Santa Sé.

O diálogo ocorre um dia após Abbas lançar uma campanha internacional de contato com líderes globais e organizações internacionais, pedindo o fim da destruição de Gaza e o término do “crime de fome” imposto ao povo palestino. “Nossa luta é por justiça e dignidade”, afirmou Abbas em uma declaração publicada na conta oficial dele na rede social X.

Repercussões e contexto na região

Na mesma semana, líderes religiosos e diplomatas de 20 países condenaram atos de violência contra cristãos na vila de Taybeh, na Cisjordânia, após o incêndio na necrópole da Igreja de St. George Al Khidr pelo grupo de colonos israelenses. Na ocasião, o Patriarca de Jerusalém, Cardeal Pierbattista Pizzaballa, e o Patriarca Grego-Ortodoxo, Theophilos III, visitaram as comunidades afetadas como demonstração de solidariedade.

Recentemente, o Exército de Israel admitiu que a Igreja da Sagrada Família, em Gaza, foi atingida “por engano” durante uma operação militar na região, causando ferimentos e danos estruturais à antiga igreja católica. Os líderes religiosos destacaram a importância de preservar o patrimônio e os locais de fé em meio ao conflito.

Drama humanitário e balanço de vítimas

Palestina informou que, desde o início do conflito em 7 de outubro de 2023, aproximadamente 59 mil pessoas perderam a vida em Gaza, incluindo mais de 18 mil crianças e 10 mil mulheres. O primeiro-ministro palestino, Mohammad Mustafa, declarou em entrevista coletiva que “Gaza virou um cemitério de crianças”, denunciando que Israel usa a fome como arma de guerra e privando a população de direitos básicos como comida, água limpa, abrigo e segurança.

O conflito continua a gerar condenações internacionais e apelos por uma solução pacífica que respeite os direitos humanos e a soberania palestina. A comunidade global acompanha com preocupação o desenrolar dos eventos na Terra Santa e reforça a responsabilidade de proteger os civis envolvidos.

Fonte: Catholic News Agency

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