O Papa Leo XIV comemorou nesta quarta-feira (20) o aniversário de 56 anos da chegada do homem à Lua, realizando uma videochamada com o astronauta Buzz Aldrin, último sobrevivente da equipe Apollo 11, e visitando o Observatório Vaticano em Castel Gandolfo, onde permanece temporariamente. A iniciativa reforça a conexão entre fé e ciência na liderança do pontífice.
Homenagem à missão Apollo 11 e reflexão espiritual
Durante a ligação com Buzz Aldrin, que completa 95 anos, o pontífice recordou o feito histórico de 1969 e meditou ao lado do astronauta sobre o “mistério, a grandiosidade e a fragilidade” da criação de Deus, conforme descreve o Salmo 8. O diálogo abordou temas de fé, exploração e admiração pelo universo, fortalecendo o diálogo entre religião e ciência.
Visita ao Observatório Vaticano em Castel Gandolfo
Na manhã, Leo XIV visitou o Specola Vaticana, o observatório mundialmente reconhecido na propriedade papal, onde pôde observar os telescópios históricos. A instalação, localizada a cerca de 30 km de Roma, remonta ao século XVIII, mas foi reestabelecida pelo Papa Leo XIII em 1891, e ampliada na década de 1990, com a construção do Telescópio de Alta Tecnologia no Arizona.
Segundo o Vaticano, a visita reforça o compromisso do pontífice com a ciência e a exploração do cosmos, tão valorizadas na tradição da Igreja há séculos.
Religiosidade e conhecimento: o papa próximo à ciência
Papa Leo XIV, que possui graduação em Matemática pela Universidade de Villanova, demonstrou seu apreço pelo avanço científico ao participar, em junho, do Encontro de Verão do Observatório Vaticano, recomendando aos jovens astrônomos que compartilhem seus conhecimentos e experiências com generosidade.
No evento, ele destacou a importância do Telescópio James Webb, ressaltando que ele permite analisar atmosferas de exoplanetas potencialmente habitáveis, estudar nebulosas e observar a luz de galáxias distantes, indicando o começo do universo.
Futuro da ciência e fé na liderança do papa
Ao reforçar a relação entre fé e ciência, Leo XIV reafirmou a ideia de que o avanço científico é uma via para compreender a criação divina. Sua gestão promove o diálogo e a celebração da descoberta do universo, como assinatura da esperança e do mistério que permeiam a existência.
A visita ao observatório e o reconhecimento do papel da astronomia na compreensão do cosmos refletem a visão do papa de que ciência e fé podem caminhar juntas, promovendo uma reflexão mais profunda sobre a origem e o propósito da vida.
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