Brasil, 21 de julho de 2025
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Os perigos dos jogos virtuais e como lidar com eles

Vícios digitais e suas consequências: saiba como pais e educadores podem abordar o tema dos jogos virtuais de forma saudável.

Os jogos virtuais, que ganharam popularidade em todo o mundo, trazem diversão e interação, mas também apresentam riscos que merecem ser discutidos. Especialmente entre crianças, adolescentes e jovens, a exposição excessiva a esses jogos pode resultar em problemas sérios, tais como vício e isolamento social.

Vício silencioso em jogos virtuais

Um dos principais perigos dos jogos virtuais é o vício. Muitos jogadores são atraídos para horas de imersão no universo digital, abandonando responsabilidades importantes como sono, estudos e até relacionamentos. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o “distúrbio do jogo eletrônico” como uma condição de saúde mental que se caracteriza pela incapacidade de controlar o tempo de jogo e pela priorização dessa atividade em detrimento de outras áreas da vida.

Impactos sociais e emocionais

A interação proporcionada pelos jogos, apesar de parecer positiva, pode acentuar o isolamento social. Jovens frequentemente se afastam do convívio familiar, preferindo avatars a interações reais, o que pode resultar em sentimentos de solidão. Jogos com temáticas violentas podem agravar problemas emocionais, gerando ansiedade, frustração e, em alguns casos, comportamentos agressivos fora do ambiente online.

Falta de supervisão e seus riscos

O universo dos jogos virtuais muitas vezes expõe os jogadores a conteúdos inadequados, como violência e linguagem imprópria. Sem a supervisão adequada de pais e responsáveis, as crianças ficam vulneráveis a comportamentos negativos, incluindo cyberbullying e assédio virtual. É fundamental que haja uma vigilância constante sobre o que é acessado durante o jogo.

Consequências físicas e cognitivas

O uso excessivo de jogos eletrônicos também está ligado a problemas físicos e cognitivos. Entre as consequências, destacam-se o sedentarismo e obesidade, além de queixas como dores musculares e distúrbios do sono e da visão. Embora alguns jogos desenvolvam habilidades como raciocínio lógico, o uso descontrolado pode prejudicar a atenção e a memória, impactando negativamente na capacidade de concentração.

Caminhos para uma relação saudável com os jogos

Deixar de lado os jogos virtuais não é uma solução. Precisamos compreender seus limites e perigos. Para isso, é essencial que pais e educadores promovam um uso equilibrado da tecnologia. Algumas estratégias eficazes incluem:

  • Estabelecer limites de tempo para o uso dos jogos.
  • Acompanhar e discutir os conteúdos acessados.
  • Estimular outras formas de lazer e convívio social.
  • Promover diálogo sobre sentimentos e comportamentos relacionados aos jogos.

O uso excessivo pode muitas vezes ser um sintoma de carências emocionais. Por isso, escutar atentamente os jovens, entender seus interesses e preocupações, e estar presente de maneira afetiva pode ajudar a criar uma conexão que os ajuda a enfrentar os desafios do mundo digital.

Mais do que proibir, é preciso educar. O acompanhamento deve ser contínuo, e o diálogo aberto torna-se uma ferramenta indispensável. Os jogos virtuais têm seu espaço na vida cotidiana, e a missão da família é criar um ambiente onde isso se transforme em aprendizado e fortalecimento dos vínculos. Com amor e diálogo, a tecnologia pode ser uma ponte rica e significativa, em vez de um obstáculo.

Assim, ao lidar com os jogos virtuais, é vital manter uma perspectiva saudável que favoreça a convivência e o crescimento pessoal.

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