Brasil, 21 de julho de 2025
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Jogadoras da WNBA usam camisas “Pay Us What You Owe Us” e causam polêmica

Jogadoras da WNBA viralizam com camisas de reivindicação salarial durante o All-Star, levantando debate sobre remuneração no basquete feminino

No último sábado, durante o jogo das estrelas da WNBA, jogadoras exibiram camisetas com a mensagem “Pay Us What You Owe Us” (“Nos pague o que nos é devido”), gerando reações diversas nas redes sociais e na imprensa. A iniciativa visa cobrar uma remuneração mais justa pelo valor que as jogadoras representam na liga.

Reivindicação salarial e novo impasse na negociação

Conforme explicou Napheesa Collier, jogadora do Minnesota Lynx, “conseguimos uma porcentagem muito pequena de toda a receita gerada pela WNBA”, um ponto central na disputa. Ela destacou ainda que a liga obtém lucros significativos com contratos de televisão e outros negócios, mas as atletas continuam recebendo cerca de 9,3% da receita em média, enquanto jogadores da NBA e de outras ligas profissionais recebem aproximadamente metade.

Na última quinta-feira, a Associação de Jogadoras da WNBA (WNBA Players Association) e a liga se reuniram para discutir um novo acordo coletivo, que, até o momento, não avançou em consenso. Napheesa afirmou que ficaram “decepcionadas” com a proposta apresentada pelos responsáveis pela liga, considerando-a insuficiente diante do que foi solicitado.

Saques e expectativas de aumento de receita

De acordo com informações da Sports Illustrated, o salário dos jogadores da WNBA varia entre US$ 66 mil e cerca de US$ 250 mil. Em comparação, a média salarial da NBA para a temporada 2024-2025 está em torno de US$ 11,9 milhões, com um piso de US$ 1,2 milhão.

Apesar de a liga ainda não ser lucrativa, novos negócios — incluindo um contrato televisivo altamente rentável — indicam que a WNBA deve gerar centenas de milhões de dólares neste ano e, por desafio, se tornar rentável. Essa mudança pode abrir espaço para negociações mais justas.

Reações e o impacto na discussão salarial

Enquanto algumas jogadoras defendem melhorias salariais, a manifestação com camisetas gerou críticas de alguns setores. Caitlin Clark, estrela do Indiana Fever, afirmou que “devemos receber mais e esperamos que isso aconteça à medida que a liga cresce”, reforçando a importância de uma remuneração condizente com a representatividade feminina no esporte.

Já a presidente da associação de jogadoras, Breanna Stewart, declarou que “se essa é a nossa reivindicação, considerando o novo contrato e a receita gerada, precisa fazer sentido para todos os lados”.

Debate público e próximos passos

A polêmica trouxe à tona uma discussão importante sobre a valorização do esporte feminino, a distribuição de receitas e a transparência nas negociações. Artistas, comentaristas esportivos e fãs continuam debatendo nas redes sociais, enquanto as jogadoras aguardam novas propostas que possam refletir melhor seu trabalho e impacto no basquete norte-americano.

Para acompanhar as próximas novidades e o calendário completo da WNBA, acesse o site oficial da liga.

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