Brasil, 21 de julho de 2025
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Criticas sinalizam que piada de Colbert sobre Trump e Paramount pode ter motivado cancelamento do “The Late Show”

Comentário de Stephen Colbert sobre a negociação da Paramount com Trump elevou polêmica, alimentando especulações sobre o encerramento do programa

A Paramount anunciou nesta semana o encerramento de The Late Show, programa liderado por Stephen Colbert, surpreendendo fãs e observadores do entretenimento. A decisão ocorreu após críticas contundentes do apresentador a respeito do acordo da empresa com Donald Trump, que resultou em um controverso pagamento de 16 milhões de dólares.

Piada de Colbert sobre o acordo de 16 milhões com Trump e possíveis repercussões

Na última segunda-feira, Colbert comentou em seu monólogo uma declaração de Warren e outros legisladores criticando a Paramount pelo acordo financeiro com Trump. Segundo o apresentador, o pagamento foi uma forma de a empresa “descaradamente” pagar por silêncio, referindo-se à estratégia de afastar o dirigente político de futuras ações judiciais.

Ele afirmou: “Se algo — qualquer coisa — pode reparar minha confiança nesta empresa, acho que uns 16 milhões de dólares ajudariam”. A piada gerou uma repercussão intensa em redes sociais e nos bastidores do mercado do entretenimento. A exibição do vídeo compartilhado por Elizabeth Warren no Twitter viralizou, reacendendo debates sobre a ética corporativa na mídia.

Contexto político e empresarial envolvendo a Paramount

O acordo para encerrar a ação judicial contra Trump sucedeu uma tentativa de fusão com a Skydance Media, uma operação de elevado valor financeiro e de grande interesse regulatório. A aprovação do governo Trump foi uma condição essencial para o prosseguimento da fusão, aumentando a sensibilidade do caso.

Para Colbert, a situação reflete um comportamento “dignamente duvidoso” por parte da empresa, que chegou a classificar o pagamento de 16 milhões como “totalmente sem mérito” antes de recorrer à estratégia de pagamento de um “grande dinheiro sujo”.

Reações de políticos e o impacto na programação

Senadores como Elizabeth Warren e Bernie Sanders enviaram cartas de advertência à direção da Paramount, alertando para os riscos de negociar de forma considerada prejudicial à sociedade e à liberdade de imprensa. Sanders chegou a sugerir que o acordo poderia ser o “último programa de Colbert”, se estivesse sob o seu controle.

Colbert, conhecido por sua postura crítica contra Trump e sua administração, explicou que sua sátira pretende alertar o público e questionar a ética das grandes corporações de mídia. “A tentativa de comprar silêncio com 16 milhões de dólares é uma vergonha”, disse. “Nossos colegas da política e do jornalismo não podem ficar calados diante de tamanha afronta à democracia.”

Perspectivas futuras e repercussões na mídia

A decisão de cancelar o “The Late Show” pegou muitos de surpresa, suscitando hipóteses de que a forte postura de Colbert foi um fator determinante na decisão, embora fontes oficiais tenham atribuído o encerramento a questões de negócios e novos rumos estratégicos da CBS.

Especialistas veem o caso como um exemplo do poder de manifestações políticas de figuras públicas na opinião pública e na relação com as grandes redes de mídia. A polémica envolvendo a última piada de Colbert deve gerar debates sobre liberdade de expressão e os limites das críticas na televisão brasileira e internacional.

Ainda não há confirmação de que o programa será retomado ou reestruturado, mas a controvérsia reforça a relevância do debate sobre integridade jornalística, ética empresarial e o impacto de sátiras políticas na cultura de massa.

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