O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (18) que o grupo BRICS, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, “vai acabar muito rapidamente” caso os países realmente se unam de forma significativa. Trump não revelou os nomes dos países, mas criticou a união, alegando que ela é insustentável a longo prazo.
Críticas à força do BRICS
Durante entrevista, Trump declarou: “Quando ouvi sobre esse grupo do BRICS, seis países, basicamente, eu os ataquei com muita, muita força. E se algum dia eles realmente se formarem de modo significativo, isso acabará muito rapidamente”. Seus comentários refletem a preocupação dos Estados Unidos com o potencial de um bloco que possa desafiar a hegemonia do dólar no cenário internacional.
Defesa do dólar como moeda de reserva
Além das críticas ao BRICS, Trump reforçou seu compromisso em manter o status do dólar como principal moeda de reserva global. “Estou comprometido em preservar o status global do dólar e prometi nunca permitir a criação de uma moeda digital de banco central nos Estados Unidos”, afirmou. A postura revela a preocupação do ex-presidente com possíveis mudanças no sistema financeiro internacional que possam afetar a supremacia do dólar.
Repercussões e análises
Especialistas avaliam que as declarações de Trump refletem a contínua disputa pelo domínio econômico global. “A fala do Trump reforça o medo de que alianças emergentes possam desafiar o atual sistema de poder financeiro e político liderado pelos Estados Unidos”, comenta Laura Mendes, analista de políticas internacionais.
Perspectivas futuras
O grupo BRICS busca ampliar a cooperação entre economias emergentes, e sua formação tem causado debates sobre o equilíbrio do poder no cenário mundial. Ainda que Trump aposte na rápida dissolução do bloco, analistas apontam que as tensões globais continuam elevadas, e o impacto do BRICS na economia mundial ainda é incerto.
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