A recente onda de críticas e ameaças direcionadas a Roberto Justus e sua esposa, Ana Paula Siebert, suscitou ações legais contra os responsáveis. A polêmica começou após a divulgação de uma foto onde a filha do casal exibe uma bolsa de grife, gerando reações hostis nas redes sociais.
O início das ameaças
Os ataques começaram com a divulgação de uma imagem que mostrava a criança segurando a bolsa, um presente familiar. Para muitos usuários da plataforma X (antigo Twitter), o valor do acessório, estimado em aproximadamente R$ 14 mil, foi motivo para desencadear uma série de ofensas, que culminaram em comentários agressivos e ameaçadores.
Os advogados da família confirmaram que os ataques foram originados de perfis tanto anônimos quanto identificados, com conteúdos que incluíam injúrias e incitação à violência. A situação levou Justus e Siebert a optar por tomar medidas legais rigorosas.
Ações legais em andamento
Com dois inquéritos policiais já solicitados, a investigação sobre as ameaças está em andamento. Além disso, ações de indenização por danos morais contra dois autores já identificados estão sendo tramitadas nos tribunais de São Paulo. Um deles é Marcos Dantas Loureiro, um professor aposentado da UFRJ.
Os processos, que incluem uma ação diretamente contra a plataforma “X”, exigem que a empresa forneça dados que possam ajudar na identificação dos perfis que praticaram os ataques. O Judiciário já deu uma decisão favorável, permitindo que a equipe jurídica da família obtenha informações que revelem a identidade dos ofensores.
Solidariedade frente à adversidade
Roberto Justus e Ana Paula Siebert avisaram que qualquer indenização recebida será doada integralmente a instituições de caridade. O casal acredita que é importante transformar a dor enfrentada em um ato de solidariedade em prol de quem necessita. No entanto, os advogados não divulgaram o valor esperado para a indenização, alegando a necessidade de respeitar a confidencialidade do processo.
Repercussão do caso e apoio
O ocorrido gerou uma onda de solidariedade entre fãs e amigos do casal, que se manifestaram nas redes sociais, criticando a onda de ódio e apoiando a decisão de buscar a justiça. Justus expressou sua indignação em um vídeo: “Falaram que tinha que matar nossa filha. Que país é esse em que estamos vivendo?”, questionou, ao relatar a gravidade das ofensas recebidas.
Ana Paula também se posicionou firmemente contra os ataques, enfatizando a necessidade de combater esses discursos de ódio nas redes sociais: “Estimular violência, promover discursos de morte… isso é inadmissível. Não podemos normalizar esse tipo de conduta na internet”, afirmou, ressaltando a importância de não silenciar diante de ataques dessa natureza.
A luta por justiça continua
Ambos esperam que, ao levar os responsáveis à justiça, possam não apenas proteger sua família, mas também enviar uma mensagem clara sobre a inaceitabilidade do discurso de ódio. A judicialização do caso é uma ação importante para dificultar esse tipo de comportamento nas redes sociais e conscientizar a população sobre a responsabilidade que têm ao se expressar online.
Com essa mobilização, Roberto Justus e Ana Paula Siebert não estão apenas lutando por sua defesa pessoal, mas também esforçando-se para esclarecer que a violência verbal, especialmente quando envolve ameaças a crianças, não pode ser tolerada em nossa sociedade.