Na sexta-feira (18), o Papa Leo XIV recebeu uma ligação do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, após o ataque da força militar israelense à Igreja da Sagrada Família em Gaza, que deixou três mortos e vários feridos.
Conversa com Netanyahu e apelo por paz em Gaza
Segundo o comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano, a ligação foi realizada no Castel Gandolfo, onde o pontífice está de férias. Durante o diálogo, Leo XIV reiterou seu chamado à retomada urgente do processo de negociações para estabelecer um cessar-fogo e acabar com o conflito que já dura meses.
O Papa expressou preocupação com a crise humanitária na região, destacando que crianças, idosos e doentes têm sofrido com os efeitos do conflito. “A cena que estamos assistindo é de uma dor indescritível”, afirmou o pontífice em seu apelo.
Proteção de locais de culto e civis
Leo XIV enfatizou ainda a necessidade de proteger os lugares de culto e assegurar a integridade dos fiéis e civis em ambos os lados do conflito. “A Igreja condena veementemente qualquer ataque a templos e pessoas inocentes”, afirmou, reforçando o seu compromisso com a paz.
Reação de autoridades e causas do ataque
Na mesma sexta-feira, o Papa também entrou em contato com o Cardeal Pierbattista Pizzaballa, patriarca latino de Jerusalém, expressando sua condenação veemente ao ataque. Ele afirmou que “é hora de parar essa matança”.
As Forças de Defesa de Israel declararam que “fragmentos de um projétil lançado durante uma operação militar na área atingiram acidentalmente a igreja”, afirmando que o incidente está sendo investigado. A causa do ataque ainda não foi completamente esclarecida.
Perspectivas futuras
O Vaticano reiterou a importância de um esforço internacional para cessar o conflito e garantir a segurança e o bem-estar da população civil na região. A comunidade internacional acompanha com atenção as próximas ações para evitar novos episódios de violência contra civis e locais de culto.
Estas informações foram inicialmente divulgadas pela ACI Prensa, parceira de notícias da CNA, e dão continuidade ao apelo global por paz no Oriente Médio.