Brasil, 19 de julho de 2025
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Operação contra Bolsonaro não deve afetar negociações de tarifas, afirma Alckmin

Após operação da PF envolvendo Bolsonaro, Alckmin reforça que separação dos Poderes é fundamental e que negociações comerciais continuam independentes

Nesta sexta-feira, o vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou que a operação da Polícia Federal que investiga Bolsonaro não deve afetar as negociações em andamento sobre tarifas comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Alckmin destacou a importância da independência dos Poderes para o funcionamento do Estado de Direito.

Operação contra Bolsonaro e impacto nas negociações

A ação policial, autorizada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, incluiu busca e apreensão na casa do ex-presidente e na sede do partido PL. Além disso, Bolsonaro ficou proibido de usar redes sociais, conversar com investigados, se aproximar de embaixadas e deverá permanecer em casa das 19h às 6h.

Segundo Alckmin, as medidas adotadas pelo STF não interferem nas negociações tarifárias com os Estados Unidos. “Não pode e não deve porque a separação dos Poderes é a base do Estado de Direito, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos”, afirmou. “A relação entre política tarifária, que é regulatória, e questões de outros Poderes é um precedente muito ruim”, acrescentou.

Contexto das investigações e posições oficiais

A operação na Polícia Federal foi motivada por indícios de que Bolsonaro tentava deixar o país e buscava articulações com o governo americano para dificultar as investigações sobre a tentativa de golpe de Estado de 2022. A defesa do ex-presidente classificou as medidas como “severas”, afirmando que Bolsonaro sempre colaborou com a Justiça.

Reações e próximos passos

Alckmin também mencionou que o governo brasileiro continuará aberto ao diálogo e à negociação na questão tarifária. Ele reforçou que o Brasil possui superávit comercial com os EUA e que só recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas se a situação se concretizar.

Após quatro dias de reuniões com setores prejudicados pelos aumentos tarifários, o vice-presidente destacou a necessidade de diálogo para solucionar o impasse, sem permitir que questões políticas interfiram nas relações comerciais.

Para mais detalhes, acesse a notícia completa.

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