Brasil, 18 de julho de 2025
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Meta rejeita código de conduta da UE sobre inteligência artificial

A Meta afirma que não assinará o código de conduta da UE para IA, alegando que as diretrizes são excessivas e criam incertezas jurídicas

A empresa Meta declarou nesta semana que não irá assinar o recém-publicado código de conduta da União Europeia para inteligência artificial, classificando as diretrizes como um exagero. A decisão faz parte de uma crescente tensão entre empresas de tecnologia dos EUA e reguladores europeus, que buscam limitar o poder dessas companhias.

Meta critica o código de conduta da UE

Joel Kaplan, chefe de assuntos globais da Meta, afirmou em uma publicação no LinkedIn que “a Europa está seguindo o caminho errado em relação à IA”. Ele destacou que o código introduce incertezas jurídicas e medidas que vão além do escopo da Lei de IA, considerada por ele exagerada.

O código de conduta, publicado no início deste mês, é um marco voluntário que visa ajudar empresas a se adaptarem às regras abrangentes da Lei de IA da UE. Ele prevê proteções autorais, requisitos de transparência para modelos avançados e a necessidade de documentação detalhada das características dos sistemas de IA.

Reações de empresas e tensões internacionais

Além da Meta, várias outras empresas europeias, incluindo Airbus, ASML Holding NV e Mistral AI, pediram à Comissão Europeia que suspenda a implementação da Lei de IA por dois anos, visando uma abordagem mais favorável à inovação, conforme carta aberta divulgada neste mês.

Por outro lado, o governo do ex-presidente americano Donald Trump já criticava duramente as regulamentações europeias, chegando a interceder junto ao bloco contra o código de conduta em abril passado, antes de sua aprovação oficial.

Riscos e consequências legais

Violar a Lei de IA pode acarretar multas de até 7% do faturamento anual de uma empresa, ou 3% para desenvolvedores de modelos de IA avançados. A regulamentação, ainda em fase de aprovação formal, entrará em vigor de forma gradual, com regras específicas para modelos de uso geral, como o ChatGPT, a partir do próximo mês.

Futuro da regulamentação na Europa

A proposta do código de conduta, elaborada por representantes de laboratórios, empresas, academia e organizações de direitos digitais, ainda precisa ser aprovada oficialmente pela Comissão Europeia e pelos Estados-membros. Para os próximos meses, as regras mais rígidas devem ser definitivamente implementadas, tendo impacto direto na inovação tecnológica no continente.

Para mais detalhes sobre o posicionamento da Meta e o panorama regulatório, acesse o fonte original.

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