Brasil, 18 de julho de 2025
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Casal na Califórnia com 21 filhos via barriga de aluguel é acusado de negligência

Casal com 21 filhos gerados por barriga de aluguel na Califórnia enfrenta acusações de negligência e maus-tratos às crianças.

Um casal da Califórnia responsável por ter dezoito filhos por meio de barriga de aluguel foi formalmente acusado de negligência grave e risco à integridade das crianças. As autoridades também alegam que suas babás estavam praticando maus-tratos físicos contra os menores, incluindo agressões graves a um bebê de dois meses.

Casal californiano em ampla controvérsia

Guojun Xuan, de 65 anos, e Silvia Zhang, de 38 anos, possuem uma mansão em Arcadia e administram a empresa Mark Surrogacy. Segundo as investigações, os embriões utilizados nas gestantes pertenciam à própria empresa, e cada embrião era um dos muitos utilizados na reprodução.

Atualmente, os 21 filhos estão sob cuidados do Departamento de Crianças e Serviços Familiares (DCFS) da Califórnia. Seventeen deles são bebês ou crianças pequenas, e o mais velho tem 13 anos. A ação policial foi desencadeada após um bebê de apenas dois meses chegar ao hospital com uma grave lesão cerebral, supostamente causada pela babá, Chunmei Li, de 56 anos.

Maus-tratos evidenciados por vídeos de vigilância

De acordo com as autoridades, imagens de câmeras de segurança mostram Li agitando e batendo na criança, além de outras babás sendo flagradas praticando maus-tratos aos demais menores. Os vídeos também indicam que as agressões teriam ocorrido com violência, incluindo chutes e sacudidas, o que levou à remoção das crianças pelo Estado.

Segundo o porta-voz do departamento, as investigações continuam para apurar todas as circunstâncias do caso.

Decisão judicial reafirma restrições ao aborto medicamentoso nos EUA

Na mesma semana, uma importante decisão judicial nos Estados Unidos destacou o fortalecimento das restrições ao aborto com o uso de medicamentos. O Tribunal de Apelações do 4º Circuito manteve a proibição do Estado da Virgínia ao uso do medicamento mifepristona, considerado fundamental em procedimentos de aborto químico.

A sentença avaliou que a administração do medicamento pode ser restrita pelos estados, mesmo diante de regulações da Food and Drug Administration (FDA). Segundo o juiz J. Harvey Wilkinson III, a FDA regula a segurança do uso, mas não possui autoridade para determinar a legalidade do procedimento.

A advogada do fabricante do medicamento, GenBioPro, afirmou que a decisão representa um avanço para a legislação pró-vida. O governador da Virgínia, Patrick Morrisey, declarou que a medida reforça o compromisso do Estado na proteção da vida.

Avanços tecnológicos na fertilização

Em uma inovação significativa, oito recém-nascidos no Reino Unido nasceram por meio de uma fertilização in vitro (FIV) utilizando DNA de três pessoas diferentes. A prática, autorizada desde 2015, visa evitar transmissão de doenças genéticas incuráveis. Os bebês, produzidos com o DNA das mães e um doador, incluem quatro meninos e quatro meninas, entre eles uma twin idêntica.

A técnica busca proteger crianças de doenças mitocondriais, e os resultados positivos demonstram avanços na medicina reprodutiva. A clínica responsável recebeu a primeira licença oficial em 2017, na Universidade de Newcastle. Segundo especialistas, o procedimento representa uma esperança para famílias com histórico de doenças hereditárias graves.

Essas notícias refletem o contínuo debate sobre os limites éticos e legais das tecnologias reprodutivas e questões relativas aos direitos humanos e à proteção infantil nos Estados Unidos e no mundo.

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