Brasil, 17 de julho de 2025
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Violência de gênero: manicure é morta por ex-companheiro em Campinas

O caso de Thamiris Fumo, manicure brutalmente assassinada, levanta questões sobre a violência contra a mulher no Brasil.

No dia 17 de julho de 2025, o Brasil assistiu a mais um caso de violência de gênero que chocou a sociedade. Thamiris Fumo, uma jovem manicure, foi assassinada por seu ex-companheiro dentro do salão de beleza da irmã, em Campinas, São Paulo. O crime não apenas ceifou a vida de Thamiris, mas também destruiu a vida de quem a amava, como ressaltou sua irmã, Jéssica, em um depoimento emocionado.

A tragédia que abalou uma família

O relato de Jéssica revela a profundidade da tragédia. “Ele destruiu a vida da minha irmã, destruiu a vida do próprio filho, destruiu a minha vida, da minha família”, afirmou, demonstrando a dor e o impacto que a violência de gênero trouxe para todos ao redor de Thamiris. A irmã destaca que Thamiris sempre foi uma pessoa amada, cercada por amigos e familiares que valorizavam sua presença.

Contexto da violência de gênero no Brasil

A morte de Thamiris é mais do que um caso isolado; ela faz parte de um triste panorama sobre a violência contra as mulheres no Brasil. Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2024, foram registrados mais de 4,5 mil assassinatos de mulheres, sendo a maioria consequência de crimes passional e de violência doméstica. Esses números alarmantes mostram que, apesar dos avanços na legislação e das campanhas de conscientização, a violência de gênero continua a ser um problema enraizado na sociedade.

As consequências do ciclo de violência

O ciclo de violência é um fenômeno complexo que envolve fatores sociais, culturais e psicológicos. Muitas mulheres, como Thamiris, ficam presas em relacionamentos abusivos, com dificuldade de se libertarem devido a uma série de fatores, como dependência emocional e econômica, medo de represálias ou a crença de que o agressor pode mudar. O caso demonstrou mais uma vez a urgência de quebrar esse ciclo e proporcionar apoio adequado para vítimas.

A importância do apoio à vítima

Em casos como o de Thamiris, o apoio à mulher que vive em situação de violência é crucial. Organizações não governamentais e instituições públicas precisam oferecer um sistema de suporte eficaz, que inclua acompanhamento psicológico, abrigo e assistência jurídica. A criação de redes de apoio que envolvem amigos e familiares também é fundamental para ajudar a romper o silêncio que muitas vezes envolve os casos de abusos.

Movimento contra a violência de gênero

Nos últimos anos, movimentos sociais têm se intensificado no Brasil, buscando chamar a atenção para a questão da violência de gênero. Campanhas como “Deixe Ela Sair” e “#NemUmaAMenos” têm mobilizado milhões e gerado um debate necessário sobre o assunto. Há uma crescente conscientização de que todos têm um papel a desempenhar na luta contra a violência: homens e mulheres, instituições públicas e privadas, toda a sociedade deve se unir para garantir um ambiente mais seguro para todos.

Reflexão e justiça

A morte de Thamiris não deve ser esquecida como mais um número em estatísticas tristes. Esta tragédia deve servir como um chamado à ação em busca de justiça e mudanças efetivas. As autoridades devem não apenas investigar e punir os responsáveis, mas também trabalhar para criar políticas públicas que previnam a violência e ofereçam alternativas seguras para as mulheres. É uma questão de responsabilidade coletiva.

Conclusão

A história de Thamiris Fumo, compartilhada por sua irmã, é um lembrete doloroso da necessidade urgente de ações efetivas na luta contra a violência de gênero. Que sua memória inspire mudanças e não represente apenas mais um trauma, mas sim um ponto de partida para a reivindicação de direitos e proteção das mulheres. Somente assim a sociedade poderá se libertar desse ciclo de violência que tanto machuca e fere.

Em um mundo ideal, nenhuma mulher deveria viver com medo de ser agrilhoada pela violência dentro de seu próprio lar. É hora de unir forças para que a história de Thamiris, e de muitas outras mulheres, não se repita.

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