Brasil, 17 de julho de 2025
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Trump é imprevisível: dificuldades para negociar com os EUA crescem

Governantes brasileiros devem se preparar para um cenário de incerteza e possíveis conflitos com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

A imprevisibilidade de Donald Trump torna qualquer negociação com o governo Lula ou com empresas americanas pouco promissora. Segundo análises recentes, as ações do presidente dos Estados Unidos são consideradas ilógicas, aleatórias e imprevisíveis, dificultando acordos sólidos entre os dois países.

Contexto e panorama das relações Brasil-EUA sob Trump

Ao contrário de nações como Japão, Coreia do Sul e membros da União Europeia, que tentaram estratégias diplomáticas embasadas no respeito mútuo, o Brasil enfrenta um cenário mais complexo. Isso porque as tarifas impostas por Trump ao país possuem motivação política, especialmente relacionadas às investigações judiciais envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Impacto das ações de Trump e o risco de sanções

Os Estados Unidos já possuem superávit comercial com o Brasil, mas aplicam tarifas entre as mais altas para o país. Além disso, há uma tentativa de interferência política, como a demanda pela suspensão de condenações e processos contra Bolsonaro, considerada uma interferência direta na soberania brasileira. Especialistas afirmam que, neste contexto, qualquer concessão política é inviável.

O que esperar das negociações comerciais

Apesar do ceticismo nas negociações políticas, ainda é possível cogitar algum tipo de acordo comercial, embora as chances de sucesso sejam baixas. Ressalta-se que o Brasil não abrirá mão de sua democracia para atender a interesses de Trump, que não reconhece limites às suas demandas.

Teoria dos jogos e limites às exigências de Trump

Na teoria dos jogos, busca-se o ponto de equilíbrio em conflitos ou negociações. Contudo, com Donald Trump, esse exercício é inviável, pois suas exigências parecem incluir o fim da democracia brasileira e a soberania do país. Os brasileiros não pretendem abdicar de seus valores democráticos, mesmo diante de pressões externas.

O papel de Bolsonaro e a visão de Trump

Provavelmente, Trump não tem um interesse genuíno em Bolsonaro, vendo nele uma projeção de seus próprios conflitos com a Justiça dos Estados Unidos. As ameaças de sanções via Lei Magnitsky contra ministros brasileiros, como Alexandre de Moraes, mostraram-se mais simbólicas do que práticas, prejudicando a economia brasileira com tarifas desastrosas.

Prudência e caminhos para o Brasil

Diante deste cenário, o mais recomendável é que o Brasil evite ações que possam agravar ainda mais sua situação com os EUA. A busca por novos mercados e a preservação da economia devem ser prioridades para atravessar o período de incertezas promovido por Trump.

De acordo com análises internacionais, Trump não possui uma estratégia racional de negociação. Sua atuação é marcada pelo autoritarismo e pelo respeito por monarcas absolutistas, como os líderes de Arábia Saudita, Emirados Árabes e Catar, destinos de sua primeira viagem internacional após a eleição.

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