Brasil, 17 de julho de 2025
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Trump aumenta pressão sobre o Brasil com investigação comercial

Abertura de investigação comercial nos EUA indica escalada de Trump contra o Brasil, sem sinal de diálogo até o momento

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou a pressão sobre o Brasil ao anunciar a abertura de uma investigação comercial sob a seção 301, que pode levar a uma taxação de 50% sobre produtos brasileiros. A medida, que ainda não teve resposta do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, evidencia um cenário de grande imprevisibilidade nas relações bilaterais.

Investigações sob a seção 301 e o impacto na relação Brasil-EUA

A seção 301, lei americana dos anos 1970, autoriza a investigação de práticas comerciais consideradas desleais por países estrangeiros, como uso do Pix, regulação de redes sociais, desmatamento ilegal e corrupção. Segundo fontes do governo brasileiro, Trump parece disposto a “atirar para tudo quanto é lado”, enquanto o Palácio do Planalto segue sem sinais concretos de abertura de diálogo sobre a possível taxação.

Reações e estratégias do governo brasileiro

Até o momento, o governo Lula mantém um tom de boa vontade, promissora o início de negociações. Empresários brasileiros, no entanto, alertam que a imposição de uma tarifa de 50% prejudicaria severamente o comércio com os Estados Unidos, dificultando a substituição do mercado norte-americano no curto prazo. Luiz Inácio Lula da Silva ainda aguarda sinais de abertura por parte de Washington.

Contexto e possíveis desdobramentos

Trump justifica a medida alegando que a tarifação maior ao Brasil ocorre por causa de uma suposta perseguição judicial ao ex-presidente Jair Bolsonaro. No entanto, analistas indicam que há uma tentativa de pressionar o governo brasileiro, enquanto o próprio mandatário americano afirma que a alta tarifa foi anunciada porque “ele pode”.

Consequências econômicas e o papel do setor privado

Setores empresariais brasileiros já alertaram que, se a taxação for confirmada, os prejuízos poderão ser significativos, pois o mercado americano é fundamental para exportações brasileiras. Apesar disso, há empresários dispostos a ajudar na sensibilização do governo Trump, acionando clientes americanos para expor os riscos e danos potenciais à economia brasileira.

Perspectivas e próximos passos

Enquanto aguarda a publicação da ordem executiva que detalhará a taxação, o Brasil mantém negociações com o setor privado e busca estratégias diplomáticas para evitar o aumento das tarifas. A expectativa é de que o governo americano envie sinais de abertura ou de continuidade da investigação, aumentando a tensão na relação bilateral.

Para mais detalhes, acesse a Fonte original.

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