Brasil, 17 de julho de 2025
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Senado forma comitiva para negociar redução de tarifas com os EUA

Com a missão de tratar da taxação sobre produtos brasileiros, Senado envia senadores aos EUA em busca de acordos comerciais.

O Senado brasileiro oficializou a formação de uma comitiva que visitará os Estados Unidos entre os dias 29 e 31 deste mês. O objetivo é negociar com congressistas norte-americanos a possibilidade de reduzir a tarifa de 50% imposta pelo ex-presidente Donald Trump sobre produtos brasileiros. Essa iniciativa revela uma preocupação com os impactos econômicos e comerciais que essa taxação pode ter sobre o Brasil.

Composição da comitiva e objetivos da missão

O grupo que representará o Brasil em Washington é composto por importantes figuras políticas, incluindo a senadora Tereza Cristina (PP-MS), ex-ministra da Agricultura durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Também fazem parte da delegação o senador Marcos Pontes (PL-SP), ex-ministro da Ciência e Tecnologia, e o líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA). Além deles, estão na comitiva os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Rogério Carvalho (PT-SE), Fernando Farias (MDB-AL) e Carlos Viana (Podemos-MG).

A criação da Comissão Temporária Externa, que se destina à interlocução sobre as relações econômicas bilaterais com os Estados Unidos, foi aprovada esta semana pela Comissão de Relações Exteriores do Senado. Esse passo facilita uma troca mais eficaz entre os dois países, buscando soluções para os desafios impostos pela taxa elevada.

A presença de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos

Outro ponto relevante na comitiva é a presença do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que se encontra licenciado nos Estados Unidos. Ele poderá se juntar ao grupo em algumas das agendas, aumentando a representação brasileira nas discussões sobre as tarifas que afetam o comércio bilateral.

Eduardo, que está fora do Brasil desde março, não apresenta intenções de renunciar ao mandato, mesmo com o prazo regimental para sua licença se encerrando neste domingo. Segundo o ex-presidente Jair Bolsonaro, é mais vantajoso para Eduardo permanecer nos EUA do que retornar ao Brasil nesse momento crítico. “Pelo que eu sei, ele não vem pra cá, ele vai ser preso no aeroporto… ele é mais útil lá fora do que cumprindo mandato”, afirmou o ex-presidente, ao se referir à situação política do filho.

Decisões que impactam o futuro político de Eduardo

O cenário para Eduardo Bolsonaro é delicado. Com a possibilidade de cassação de seu mandato devido ao acúmulo de faltas em sessões, o apoio de seu irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), reforça a ideia de que ele deve aguardar o fim do prazo da licença para uma decisão mais definitiva. “Depois do prazo da licença, ele ainda poderia faltar às sessões, ainda teria muito prazo para se decidir”, ressaltou Flávio, evitando uma definição imediata.

A discussão sobre a presença de Eduardo nos Estados Unidos e sua atuação remete a um dilema mais amplo sobre como os parlamentares brasileiros podem atuar em cenários internacionais e quais impactos isso tem nas suas carreiras políticas. A situação indica uma nova dinâmica nas relações entre o Brasil e os EUA, especialmente em um contexto onde questões comerciais estão em pauta.

Expectativas para a visita

A visita da comitiva ao país norte-americano ocorre em um momento chave para as relações bilaterais. As expectativas são altas quanto aos resultados das reuniões, com a esperança de que as conversas levem a uma diminuição das tarifas que afetam a competitividade dos produtos brasileiros no exterior. O Brasil busca consolidar sua presença no mercado internacional e a redução de impostos pode ser uma importante estratégia nesse sentido.

Além das questões comerciais, a comitiva também poderá abordar outros tópicos relevantes para ambos os países, como tecnologia e inovação, onde o Brasil tem muito a ganhar. A presença de senadores com experiência ministerial em temas cruciais mostra o entendimento do Senado sobre a importância de estabelecer laços fortes e produtivos com a potência norte-americana.

Com a missão à frente, o Senado brasileiro demonstra que está atento às necessidades econômicas do país e busca alternativas para promover e defender os interesses nacionais no cenário internacional. A expectativa é que essa iniciativa traga resultados construtivos para a economia brasileira em um futuro próximo.

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