Brasil, 17 de julho de 2025
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Receita Federal confirma que não haverá cobrança retroativa do IOF

A Receita Federal afirmou nesta quinta-feira (17/7) que não irá cobrar retroativamente o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), após decisão do STF

A Receita Federal divulgou nesta quinta-feira (17/7) que não haverá retroatividade na cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A afirmação veio após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidir manter o decreto federal que regula o imposto, que chegou a ser derrubado pelo Congresso, mas com ressalvas.

Decisão do STF e impacto na cobrança do IOF

No parecer apresentado nesta semana, Moraes manteve o decreto do governo Lula, revogando a parte que tratava da retroatividade nas cobranças. Com isso, as regras voltam a valer e as Instituições financeiras não são obrigadas a cobrar o IOF de operações anteriores à publicação do decreto atualizado.

Segundo a Receita, “não há obrigatoriedade de efetuar a cobrança retroativa, uma vez que o decreto do governo não estava vigente na época das operações”.

Reações do mercado e declarações oficiais

O mercado financeiro tinha gerado dúvidas sobre possíveis cobranças retroativas, especialmente em relação às operações de risco sacado, que é utilizada por grandes empresas. A Receita afirmou que está avaliando a situação para evitar insegurança jurídica e surpresas para os contribuintes.

“A Receita Federal irá avaliar a situação em relação aos contribuintes e manifestar-se oportunamente, buscando evitar surpresa e insegurança jurídica na aplicação da lei”, afirmou o órgão em nota oficial.

Repercussões políticas e jurídicas

A decisão do ministro Moraes foi vista como uma vitória por setores ligados à legalidade e à segurança jurídica, reforçando a interpretação de que não há retroatividade nas cobranças do IOF atualmente em vigor. Entidades de mercado e especialistas destacaram a importância de seguir as regras estabelecidas pelo STF.

Para o advogado tributário Rafael Costa, “a decisão reforça a segurança jurídica, protegendo os contribuintes de cobranças retroativas indevidas”.

Próximos passos

Com a decisão do STF, o governo deve adaptar suas ações para evitar cobranças referentes a períodos anteriores, garantindo estabilidade às operações financeiras. A Receita Federal também deve emitir novos comunicados esclarecendo o assunto em breve.

Para mais informações sobre o tema, consulte o site da Meta.

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