O município de Suzano, sob a administração do prefeito Pedro Ishi (PL), tomou uma importante medida em resposta a uma queda significativa na arrecadação de receitas. Um decreto foi publicado com o objetivo de conter despesas devido ao risco de que a cidade não alcance as receitas esperadas, conforme estabelecido na Lei Orçamentária Anual de 2025. Essa decisão foi motivada pela realidade de que, no primeiro quadrimestre deste ano, a arrecadação foi inferior ao previsto.
A situação financeira de Suzano
De acordo com informações divulgadas pela Prefeitura de Suzano, a expectativa era arrecadar quase R$ 494 milhões durante o primeiro quadrimestre, mas apenas R$ 460 milhões foram efetivamente coletados. Este cenário preocupante fez com que o decreto, assinado em 8 de julho, entrasse em vigor e permanecesse válido até 31 de dezembro deste ano.
A administração municipal identificou uma redução de quase 7% na arrecadação, uma discrepância de 6,85% em relação às previsões elaboradas durante a formulação da lei orçamentária. Este descompasso financeiro leva a Prefeitura a revisar suas despesas e encontrar formas de reduzir custos, a fim de equilibrar suas contas públicas.
Medidas adotadas pela administração
O decreto sancionado determina uma série de ações com foco na manutenção dos serviços públicos essenciais. Entre as medidas estão:
- A revisão de todos os contratos existentes da prefeitura;
- A análise rigorosa dos custos operacionais, incluindo despesas com servidores e estagiários;
- Atenção redobrada ao uso de energia elétrica e água fora do expediente do Paço Municipal.
Vale ressaltar que algumas despesas foram vetadas, exceto em casos de ligações de energia elétrica e água, além de reposições de pequenos valores. As diretrizes para a implementação dessas medidas estão sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Planejamento e Gestão Orçamentária.
A resposta da administração municipal
Segundo a administração, o plano de contingência foi elaborado com base em projeções financeiras realistas e responsáveis, mas a prefeitura encontrou uma “frustração” nas receitas esperadas que motivou a adoção das novas diretrizes financeiras. A principal preocupação do governo municipal é garantir a preservação de serviços essenciais, incluindo áreas críticas como saúde, educação e assistência social.
Essas ações buscam não apenas a contenção de despesas, mas também a manutenção da qualidade dos serviços prestados à população, especialmente em tempos de instabilidade econômica. A expressão de responsabilidade fiscal é uma prioridade para a atual gestão, que reconhece a importância de manter o bom funcionamento das políticas públicas no município.
Impacto para a população de Suzano
As medidas de contenção de despesas podem impactar diversos setores da cidade, e os cidadãos já começaram a sentir o reflexo dessa realidade. A redução de gastos pode acarretar em cortes, adiamentos ou até ajustes na oferta de certos serviços públicos. No entanto, a Prefeitura reafirma o compromisso de proteger as priorizações em áreas essenciais que garantem a qualidade de vida da população.
Além disso, a adoção desse conjunto de normas reflete uma tentativa de realizar uma gestão financeira sustentável, garantindo que Suzano não apenas enfrente as dificuldades atuais, mas que também consiga se estruturar para o futuro. A comunicação aberta entre a administração e os cidadãos será vital para transparência nesse processo de adaptação e superação.
Em um momento de desafios financeiros, a Prefeitura de Suzano reafirma o seu compromisso com a responsabilidade fiscal e o bem-estar da população, sempre em busca de soluções que permitam a continuidade e a eficiência dos serviços essenciais.