Brasil, 17 de julho de 2025
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Haddad sugere que EUA adotem o Pix e defende força-tarefa para negociar tarifas americanas

Ministro ressalta o potencial do Pix como tecnologia e anuncia esforço para negociar tarifas com os Estados Unidos antes do prazo final

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que os Estados Unidos deveriam estar copiando o Pix, sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, por seu potencial de facilitar a vida das pessoas. Em entrevista ao Estado de São Paulo, Haddad questionou o que motivaria o interesse ou resistência dos EUA em adotar essa tecnologia e sugeriu que o possível lobby de empresas de cartão de crédito estivesse influenciando essa postura.

Investigação sobre tarifas pode aumentar sanções aos EUA

A discussão ocorre em meio a uma investigação que pode levar à aplicação de tarifas adicionais, além dos tarifas de 50% anunciadas pelo presidente Donald Trump, previstas para entrarem em vigor em 1º de agosto. O Brasil tem até o dia 18 de agosto para responder formalmente às questões levantadas pelo governo americano, relacionadas a falhas no combate à corrupção, acesso ao mercado de etanol e problemas com pirataria na Rua 25 de Março, conhecida pelo comércio popular.

Criação de força-tarefa para negociação

Ao comentar a proximidade do prazo, Haddad defendeu a formação de uma força-tarefa rápida para negociar os principais pontos com o governo dos EUA. “O ideal é que haja uma força-tarefa rápida, coloque os pontos, olhe o que está pegando, o que nós podemos fazer para sair dessa situação o mais rapidamente possível”, afirmou ao jornal, destacando que a prorrogação do prazo poderia resultar na perda de negócios para empresas brasileiras.

Perspectivas e próximos passos

Segundo Haddad, as negociações devem ser intensificadas nos próximos dias para evitar impactos econômicos consideráveis. Ele ressaltou a importância de agir com rapidez para reduzir os efeitos das tarifas e buscar soluções diplomáticas rápidas, minimizando danos à economia brasileira e às relações comerciais. A expectativa é que, com uma atuação coordenada, o Brasil consiga negociar condições mais favoráveis ou até evitar a imposição de tarifas adicionais pelos Estados Unidos.

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