Brasil, 17 de julho de 2025
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Eldorado e Suzano fazem troca de madeira em pé no mercado de celulose

Rivais no setor de celulose assinam contrato de permuta de madeira em pé entre suas propriedades no Mato Grosso do Sul

As empresas Eldorado e Suzano, principais concorrentes no mercado de celulose, firmaram um contrato de permuta de “madeira em pé”, ou seja, árvores ainda na floresta, antes de serem cortadas. O acordo prevê que cada companhia terá acesso a volumes específicos de madeira nas propriedades da adversária, seguindo um cronograma estabelecido em contrato.

Permuta de ativos florestais na prática

Denominado de “swap” de madeira em pé, o contrato envolve ativos florestais das duas empresas no Mato Grosso do Sul. Segundo informações disponíveis, a operação não envolve transferência de propriedade ou arrendamento das florestas, limitando-se ao usufruto das áreas. A madeira extraída será utilizada exclusivamente como insumo na produção de celulose, sem destinar excedentes ao mercado.

Impacto no mercado de celulose

A iniciativa acontece poucos meses após a assinatura de um acordo entre a J&F — holding controlada pelos irmãos Wesley e Joesley Batista, também acionistas da JBS — e o grupo Paper Excellence. O entendimento pôs fim a uma disputa de oito anos pelo controle da Eldorado, com a J&F adquirindo uma participação de 49,41% da companhia por US$ 2,64 bilhões (R$ 15 bilhões) e assumindo a gestão total.

Contexto e perspectivas

O novo contrato de permuta reforça a estratégia de colaboração e otimização de recursos entre rivais do setor de papel e celulose. Especialistas avaliam que ações desse tipo podem influenciar positivamente a cadeia produtiva, ao garantir maior eficiência na exploração florestal e na gestão dos ativos florestais.

Segundo fontes do mercado, essas operações sinalizam uma tendência de maior cooperação entre concorrentes, com foco em sustentabilidade e na redução de custos de produção. A troca de madeira em pé também busca evitar o desperdício e promover o uso racional dos recursos naturais.

Para mais detalhes sobre a transação e as implicações no setor, leia a matéria completa em O Globo.

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