Brasil, 17 de julho de 2025
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Eduardo Bolsonaro pede anistia para fim de tarifas de Trump

Deputado sugere que solução para tarifas americanas envolve anistia ampla a envolvidos em atos golpistas de 8 de janeiro.

No cenário político atual, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, do PL-SP, voltou a se pronunciar sobre a taxação imposta pelos Estados Unidos aos produtos brasileiros. Em suas declarações, feitas na noite seguinte a um encontro com autoridades americanas, ele defendeu que uma “anistia ampla, geral e irrestrita” é a única saída para essa situação, que afeta diretamente a economia nacional.

A proposta de anistia como solução

Eduardo Bolsonaro afirmou nas redes sociais que a anistia é necessária para “restaurar a normalidade democrática” no Brasil, que, segundo ele, corre o risco de se tornar “uma nova Venezuela”. Ele criticou o presidente Lula (PT) e o ministro Alexandre de Moraes por, segundo ele, abusarem de seus poderes. Eduardo classificou os condenados por tentativa de golpe de estado como “presos políticos”, e aqueles que deixaram o país como “políticos e jornalistas exilados”.

A escalada de sanções e as ameaças de Trump

Em sua análise, o deputado enfatizou que Donald Trump está “pessoalmente envolvido” nas negociações e alertou sobre uma possível “escalada de sanções devastadora” caso o Brasil não se posicione. Ele fez um apelo para que os Estados Unidos impusessem sanções ao magistrado Alexandre de Moraes.

“Lula e Moraes estão sem controle, abusando de seus poderes, cometendo atos jamais feitos pela Suprema Corte”, disse Eduardo, acrescentando que “isso só se resolve através de uma anistia ampla, geral e irrestrita.”

As reuniões na Casa Branca e as prioridades dos EUA

Eduardo também compartilhou detalhes sobre sua recente visita à Casa Branca, onde participou de reuniões que abordaram as reações do Brasil às tarifas impostas pelo governo americano. “Isso realmente está na pauta, está na cabeça do Trump”, disse ele, ressaltando que o tema é prioridade nas discussões internacionais.

Durante a reunião no Departamento de Estado, Eduardo se reuniu com várias autoridades para discutir as consequências das tarifas e o andamento das relações bilaterais. “Ficou bastante claro que Trump está tratando o assunto pessoalmente e não há a menor hipótese de os Estados Unidos retirarem as sanções sem um primeiro passo do Brasil”, informou Paulo Figueiredo, neto do ex-presidente da ditadura militar, que acompanhou Eduardo na visita.

O impacto das sanções na economia brasileira

A avaliação do parlamentar é de que as autoridades brasileiras estão “prolongando o sofrimento” da população ao não agir de forma eficaz em resposta às sanções. “Até agora, ninguém conseguiu ganhar as disputas que o Trump abraçou e trouxe para a mesa dele”, completou Eduardo.

“A gente faz um apelo para que as autoridades evitem que o Brasil entre nesse caminho desastroso desnecessariamente”, finalizou Figueiredo, sublinhando a urgência de uma atitude das autoridades brasileiras para evitar uma crise maior.

Com esse cenário de tensões e cobranças em relação à política interna e externa, a proposta de Eduardo Bolsonaro levanta questionamentos sobre como o Brasil deverá conduzir suas relações diplomáticas e econômicas nos próximos meses.

A situação continua a evoluir e aguarda novas reações dos envolvidos.

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