Brasil, 17 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

CNU transforma o perfil do concurseiro e democratiza concursos públicos

O Modelo de Concurso Nacional Unificado (CNU) centraliza vagas e fomenta candidatos multicargo, ampliando acessibilidade e visibilidade

O Concurso Nacional Unificado (CNU), criado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), vem inovando a forma de seleção para o serviço público federal. Com uma proposta de unificar vagas de diferentes órgãos em um único processo, o modelo tem transformado o perfil do concurseiro, que agora precisa se preparar para múltiplos cargos simultaneamente.

Como o CNU amplia a democratização dos concursos públicos

Ao centralizar as seleções, o CNU democratiza o acesso ao serviço público ao tornar o processo mais acessível logisticamente e economicamente. Para Ricardo Cunha, aprovado em primeiro lugar para analista de comércio exterior no CNU de 2024, essa proposta prioriza conhecimentos gerais e deixa as matérias específicas para o curso de formação. “O modelo é mais democrático, incluindo maior visibilidade e possibilidades de escolha”, avalia o concurseiro.

Segundo Cunha, a estratégia de preparação deve considerar o peso das diferentes provas e o conhecimento prévio sobre os conteúdos. “A base continua sendo constitucional, mas agora temos matérias novas, como atualidades e temas transversais. Quem já estudava, não vê dificuldades”, destaca.

Transformações no perfil do candidato e desafios do novo formato

O novo modelo exige um olhar mais estratégico sobre a carreira pública. Os candidatos avaliam aspectos além da remuneração, como o local de lotação, custos de vida, possibilidades de transferência e crescimento profissional. Essa mudança reflete a intenção do governo de promover uma gestão de pessoas mais eficiente e diversificada.

No entanto, o modelo também apresenta desafios, principalmente na avaliação de habilidades específicas. Para o professor de direito Thiago Jordace, a avaliação mais generalista pode dificultar a comprovação de competências altamente especializadas. “A prova é pensada em blocos amplos, o que pode limitar a avaliação de conhecimentos profundos em áreas específicas”, observa.

Impactos na transparência e na comunicação dos concursos

Apesar das críticas, o CNU se consolidou como uma inovação no cenário dos concursos públicos. Segundo Jordace, a mudança favorece a democratização da informação, com maior visibilidade e publicidade. “Hoje, qualquer veículo de comunicação divulga o CNU, alcançando pessoas que nem tinham interesse em concursos anteriormente”, afirma.

Assim, o modelo tem contribuído para ampliar o acesso ao serviço público, promovendo maior transparência e oportunidades a diferentes perfis de candidatos. Para o especialista, o CNU representa um avanço na democratização do ingresso na administração pública.

Para conferir mais detalhes sobre as mudanças e perspectivas do CNU, acesse a matéria completa no Portal iG.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes