Brasil, 17 de julho de 2025
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Brasil enfrenta sanções e tarifações nos EUA em meio a tensão comercial

Governo brasileiro tenta contornar tarifas iminentes e uma investigação que pode impactar exportações devido a ações consideradas desleais pelos EUA

A partir de 1º de agosto, uma tarifa sobre todos os produtos brasileiros nos Estados Unidos está prevista para entrar em vigor, colocando em risco o fluxo comercial entre os dois países. Além da sobretaxa, o governo brasileiro terá até 18 de agosto para se defender de uma investigação iniciada ontem pelo Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR, na sigla em inglês), que apura alegadas ações desleais do Brasil no intercâmbio econômico.

Investigação aponta supostas ações desleais brasileiras

A investigação revela uma série de questões que, segundo os EUA, prejudicam a concorrência e o comércio justo. Entre os pontos citados estão o uso do Pix, a venda de produtos falsificados na Rua 25 de Março, em São Paulo, além de ações relacionadas ao cerceamento de redes sociais americanas, descontrole do desmatamento ilegal, morosidade no combate à corrupção e acesso ao mercado de etanol.

Prazo para defesa e possíveis sanções

O governo brasileiro precisa apresentar sua defesa por escrito até 18 de agosto. Uma audiência pública está agendada para 3 de setembro, momento em que o país pode apresentar seus argumentos e esclarecer as questões levantadas.

Dependendo do resultado da apuração, o Brasil pode ser alvo de tarifas e sanções adicionais, que podem incluir além da sobretaxa de 50% prevista para 1º de agosto. Especialistas alertam que as medidas podem afetar negativamente as exportações brasileiras para os EUA, especialmente setores estratégicos.

Impacto de possíveis tarifas adicionais com o cenário internacional

Outro fator de preocupação refere-se às possíveis ações do ex-presidente Donald Trump, que ameaçou aplicar tarifas de até 100% contra países que mantém transações comerciais com a Rússia, especialmente em retaliação às resistências de Vladimir Putin à negociação de um cessar-fogo na Ucrânia. Países como o Brasil, membro do Brics e comprador de óleo diesel russo, podem ser impactados por essas futuras tarifas.

Desafios do Brasil para driblar o tarifão de Trump

Segundo análises recentes, o governo brasileiro precisa adotar estratégias para minimizar os efeitos dessas ameaças tarifárias e manter suas exportações em funcionamento. O cenário demanda urgência na elaboração de defesas e na busca por alternativas comerciais para evitar prejuízos econômicos e desestímulo às exportações.

Para saber mais detalhes sobre os desafios do governo na tentativa de escapar do “tarifaço” de Trump e o impacto na economia brasileira, acesse a matéria completa.

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