Brasil, 17 de julho de 2025
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Bombardeio israelense atinge igreja católica em Gaza

Um ataque aéreo israelense deixou feridos na igreja da Sagrada Família, em Gaza, causando indignação entre as autoridades.

Na manhã de hoje, a igreja católica da Sagrada Família, localizada em Gaza, sofreu um bombardeio israelense que resultou em ferimentos a várias pessoas, incluindo o pároco da instituição. O incidente provocou uma onda de indignação e gerou um apelo por paz entre os líderes internacionais.

Detalhes do ataque e suas consequências

De acordo com informações do Patriarcado Latino de Jerusalém e fontes médicas do Hospital Al-Ahli, o ataque deixou ao menos duas mulheres mortas e seis feridas em estado grave. O pároco, padre Gabriel Romanelli, que também foi ferido, recebeu atendimento médico e já voltou para junto da sua comunidade. A igreja abrigava cerca de 500 pessoas que buscaram refúgio em suas instalações devido ao conflito em curso.

As imagens do ataque mostram a estrutura da igreja severamente danificada, o que representa uma violação não apenas ao direito de culto, mas também à proteção de civis em conflito armado. Os relatos indicam que o local, tradicionalmente um abrigo seguro, tornou-se vulnerável em um cenário de crescente violência.

Posição do Patriarcado Latino de Jerusalém

O Patriarcado Latino, em uma postagem feita em sua conta oficial na plataforma de redes sociais X, confirmou o ataque, mas destacou que, até o momento, não havia confirmação de óbitos, apenas de feridos. O comunicado também expressou preocupação com a segurança das pessoas que buscam abrigo em locais religiosos, que deveriam ser considerados zonas seguras durante conflitos armados.

A justificativa dada pelas autoridades israelenses, segundo informações da agência de notícias ANSA, foi de que se tratou de “um erro de tiro”. No entanto, esta declaração levantou questionamentos sobre a precisão e a responsabilidade das operações militares em áreas com alta densidade populacional.

Conduta internacional e apelo pela paz

O ataque à igreja da Sagrada Família provocou reações em várias esferas, incluindo a internacional. Antonio Tajani, ministro das Relações Exteriores da Itália, expressou sua indignação e afirmou em sua conta na plataforma X que os ataques israelenses a civis em Gaza “não são mais admissíveis”. Para Tajani, esse evento representa um “ato grave contra um local de culto cristão” e, portanto, deve ser uma chamada para que se busque um cessar-fogo e seja possível encontrar um caminho para a paz.

A comunidade internacional tem enfatizado a necessidade urgente de um diálogo que promova a paz e impeça mais tragédias. O ataque à igreja é uma lembrança persistente de como conflitos impactam a vida de civis e instituições religiosas, que deveriam ser protegidas conforme as normas internacionais de direitos humanos.

O futuro da comunidade cristã em Gaza

Os eventos recentes colocam em risco não apenas a vida dos cristãos em Gaza, mas também a própria continuidade da presença cristã na região. A redução da segurança, aliada ao aumento das hostilidades, pode levar à migração forçada dos fiéis, o que afetaria a diversidade cultural e religiosa de uma área já marcada por tensões históricas.

As esperanças de uma paz duradoura na Terra Santa exigem um compromisso firme de todas as partes envolvidas. Proteger a vida e os lugares de culto é um passo fundamental para que não se repitam tragédias como a vivida hoje na igreja da Sagrada Família.

O apelo continua: é hora de parar a violência e buscar soluções sustentáveis que respeitem os direitos humanos e a integridade dos locais de culto em Gaza e em toda a região.

Para mais informações, confira a fonte original aqui.

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