Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, reuniram-se nesta terça-feira na residência oficial do Senado com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, e a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, para discutir a recente tarifa de 50% sobre produtos brasileiros anunciada pelo governo americano. A reunião começou por volta das 8h e contou com a participação de líderes de bancadas do Congresso.
Reação do Congresso à tarifa de Trump
Em nota conjunta divulgada na semana passada, Alcolumbre e Motta defenderam que a resposta do Brasil deve ocorrer “com diálogo nos campos diplomático e comercial”. Segundo o documento, “o Congresso acompanhará de perto os desdobramentos” e destacou a aprovação da Lei da Reciprocidade Econômica, um mecanismo criado para proteger a soberania nacional.
Implementação da Lei da Reciprocidade Econômica
Nesta terça-feira, foi publicado o decreto que regulamenta essa lei, que concede ao país condições de retaliação diante de medidas comerciais hostis, como a tarifa de Trump. “Este mecanismo fortalece a nossa soberania e garante uma resposta proporcional às ações externas”, afirmou uma fonte do governo.
Reação do governo brasileiro às tarifas de Trump
O vice-presidente Alckmin lidera a reação do governo à tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, uma medida implementada por Donald Trump. Alckmin também conduziu reuniões com empresários do setor produtivo e do agronegócio, buscando articular ações que minimizem os efeitos econômicos das novas tarifas.
Diálogo com o setor produtivo
Durante as reuniões, Alckmin enfatizou a importância de manter o diálogo e fortalecer a presença do Brasil em negociações internacionais. Ele ressaltou que o objetivo é proteger as empresas brasileiras e preservar empregos, além de buscar alternativas diplomáticas para solucionar o impasse.
Perspectivas e próximos passos
Segundo fontes do Palácio do Planalto, o governo continuará monitorando a situação e buscando estratégias de retaliar a tarifa de forma diplomática, reforçando a soberania brasileira. Ainda não há uma previsão concreta de retaliação, mas a atenção do Congresso e do Executivo permanece alta diante do desdobramento da crise comercial.