Brasil, 17 de julho de 2025
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Polícia prende três suspeitos pela morte de vereador no Espírito Santo

Três pessoas foram presas sob suspeita de envolvimento no assassinato do vereador Leomar Cazotti, ocorrido em agosto de 2022.

A Polícia Civil do Espírito Santo (PCES) prendeu, nesta quarta-feira (16/7), três indivíduos acusados de participação na morte do vereador de Governador Linderbergh, Leomar Cazotti, de 43 anos. A ação faz parte da Operação “Lista Negra II” e ocorre quase um ano após o crime, que foi registrado no dia 30 de agosto do ano passado durante um evento político.

Entenda o caso do assassinato do vereador

Leomar Cazotti, filiado ao Partido Verde (PV), foi assassinado enquanto se preparava para uma reunião de campanha na Fazenda Bernabé. O crime chocou a comunidade local, que se mobilizou em busca de justiça. Segundo informações, o vereador havia chegado ao local por volta das 19h e, momentos antes de iniciar o encontro, retornou ao carro para buscar documentos que estavam do lado de fora do ginásio. Neste momento, dois homens, que estavam em uma moto, se aproximaram e dispararam várias vezes contra ele pelas costas.

Conforme a Polícia Militar do Espírito Santo (PMES), o disparo fatal foi realizado pelo garupa da motocicleta. Importante ressaltar que Cazotti era candidato à reeleição e a reunião que aconteceu na Fazenda Bernabé representava seu primeiro compromisso de campanha. O irmão do vereador relatou à Polícia que essa era a primeira vez que Leomar participava de um evento político para a qualidade de sua reeleição nas últimas eleições.

Pessoas presas e os desdobramentos da investigação

Até agora, a investigação levada a cabo pela Polícia Civil resultou na prisão de cinco suspeitos: os três novos detidos, além de Reinaldo de Oliveira, conhecido como “Cupim”, e Maycon Oliveira Trarbach, que foram presos em 30 de maio de 2023. Todos os suspeitos permanecem detidos com a prisão temporária prorrogada.

As prisões mais recentes ocorreram em Brejetuba e Governador Linderberg, ambos locais no Espírito Santo, assim como em Rio Claro, no interior de São Paulo, onde a polícia conseguiu capturar os suspeitos através do cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão. O delegado Guilherme Eugênio Rodrigues, titular da Delegacia Especializada de Armas e Munições (Desarme), falou sobre os avanços nas investigações:

“Até o momento, cinco pessoas foram presas no âmbito do inquérito policial que apura o crime. As duas primeiras prisões ocorreram em 30 de maio deste ano. Um homem foi preso em Cariacica, no bairro Nova Rosa da Penha, e outro em Moacir Avidos, distrito de Governador Linderberg”, informou o delegado.

Essa sequência de prisões demonstra o empenho da polícia em desvendar os detalhes deste crime brutal e fornecer respostas à sociedade em um momento de consternação e insegurança pela perda de uma figura política local.

Próximos passos das investigações

Com as novas prisões, o número total de detidos subiu para cinco. Neste momento, todos os suspeitos permanecem à disposição da Justiça enquanto as investigações seguem em andamento. A Polícia Civil continua a coletar provas e interrogar possíveis testemunhas para elucidar todos os aspectos do caso. A sociedade aguarda que as autoridades possam trazer à luz os motivos e circunstâncias que levaram a este trágico evento.

O caso de Leomar Cazotti reforça a urgência da discussão sobre a segurança de políticos e candidatos à eleição em um cenário em que a violência política se torna cada vez mais evidente no Brasil. A história de Cazotti serve como um lembrete de que a segurança e a proteção das vidas em contextos políticos devem ser prioridades para as autoridades e a sociedade.

A comunidade aguarda que as medidas legais necessárias sejam implementadas para que não haja mais impunidade em casos como este. É esperado que, nos próximos dias, mais informações sobre o andamentos das investigações venham à tona, ajudando a esclarecer todos os detalhes do caso e a trazer um sentimento de justiça para aqueles que foram impactados pela perda do vereador.

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