Brasil, 17 de julho de 2025
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Nova legislação proíbe venda de bolsas usadas por entregadores de delivery

A nova lei determina que plataformas de delivery sejam responsáveis pela entrega de bolsas novas a seus entregadores, visando segurança e qualidade.

Recentemente, foi sancionada uma nova legislação que traz mudanças significativas para as plataformas de delivery no Brasil, especialmente aquelas que operam em grandes centros urbanos, como o iFood. A lei tem como objetivo garantir que os entregadores da modalidade de entrega de alimentos utilizem bolsas adequadas e seguras, com a responsabilidade de fornecê-las sendo transferida das empresas para as plataformas diretamente.

O que muda com a nova legislação?

Com a implementação dessa legislação, as plataformas de delivery, como o iFood, Uber Eats e Rappi, passam a ser as únicas responsáveis pela entrega gratuita de bolsas a colaboradores cadastrados. Ao invés de depender de doações ou de compras individuais, os entregadores receberão as bolsas de forma padronizada, o que permite um controle maior sobre a qualidade e a segurança dos itens usados nas entregas.

Critérios e especificações das bolsas

As novas bolsas deverão atender a critérios técnicos rigorosos. Cada bolsa deverá ter um número de identificação vinculado ao entregador, assegurando que cada item está sendo utilizado pelo correto portador. Além disso, é obrigatório que as bolsas possuam isolamento térmico e vedação adequada, características essas que são essenciais para o transporte seguro de alimentos. Isso não apenas melhora a qualidade das entregas, mas também ajuda a prevenir potenciais contaminações, elevando o padrão de serviço ao consumidor.

Objetivos da nova lei

A principal intenção por trás dessa nova legislação é proteger os entregadores e oferecer um serviço de qualidade aos consumidores. Com a verba direcionada para a aquisição das bolsas, espera-se que as plataformas possam eliminar a circulação de produtos inadequados que possam trazer danos à saúde, tanto dos entregadores quanto dos consumidores. Este passo é visto como uma forma de garantir que os direitos laborais dos entregadores sejam mais respeitados.

Impacto nas plataformas de delivery

As mudanças exigem que essas empresas se reestruturem. A adaptação à nova legislação não será um processo imediato, mas busca colocar a segurança e a excelência em primeiro lugar nas operações das plataformas de delivery. O desafio será gerenciar o fornecimento eficiente das novas bolsas e a capacitação dos entregadores sobre seu uso adequado.

Repercussões da lei na sociedade

A nova legislação também abriu espaço para um debate mais amplo sobre as condições de trabalho dos entregadores no Brasil. Com a pandemia, mais pessoas começaram a trabalhar como entregadores e, por isso, a necessidade de um regulamento mais rígido e específico para proteger esse grupo se tornou urgente. As reações a essa nova lei têm sido majoritariamente positivas, com a expectativa de que ela leve a uma melhora significativa nas condições de trabalho e qualidade dos serviços prestados pelos entregadores.

Próximos passos

As expectativas em relação à implementação da lei são altas, mas especialistas alertam que a efetividade dessa nova norma dependerá da fiscalização e do comprometimento das plataformas em cumprirem integralmente as exigências. Além disso, caberá aos órgãos reguladores acompanhar de perto como as mudanças afetam tanto a operação das empresas quanto as condições de trabalho dos entregadores.

Essa medida representa um avanço nas políticas de trabalho e segurança dos entregadores, refletindo uma busca crescente por melhores condições laborais em um setor que tem se expandido drasticamente nos últimos anos.

As consequências da nova legislação devem ser monitoradas nos meses seguintes, e é fundamental que todos os envolvidos no setor de delivery estejam cientes de suas obrigações e direitos decorrentes dessa norma. O compromisso com a qualidade e segurança deve ser sempre uma prioridade, e essa nova lei é um passo importante nessa direção.

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