Brasil, 17 de julho de 2025
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Moraes restabelece aumento do IOF decretado por Lula

Ministro Alexandre de Moraes decide manter quase integralmente o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras aprovado pelo governo Lula

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta segunda-feira (16) o restabelecimento de quase toda a medida do decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aumentou as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A decisão foi tomada após o governo recorrer ao tribunal, já que o Congresso Nacional havia suspendido a validade das mudanças.

Decisão do STF sobre o aumento do IOF

De acordo com Moraes, o aumento do IOF, que eleva as alíquotas incidentes sobre diversas operações financeiras, deve permanecer vigente. O decreto original, publicado pelo Palácio do Planalto, tinha como objetivo aumentar a arrecadação do governo e financiar programas sociais. Entretanto, o Congresso Nacional sustou parcialmente a medida, gerando uma disputa jurídica.

Contexto e implicações

O governo Lula busca aumentar a receita federal por meio da elevação do imposto, considerando a necessidade de recursos adicionais para o financiamento de programas sociais e obras públicas. A decisão do ministro Moraes, ao restabelecer o decreto, reforça a posição do Executivo na disputa pelo controle das alíquotas.

Segundo especialistas, a medida poderá impactar o mercado financeiro e o bolso dos contribuintes, sobretudo no que diz respeito às operações de câmbio, cartões de crédito internacionais e aplicações financeiras.

Repercussões e próximos passos

Analistas avaliam que a decisão do STF deve gerar reações mistas no mercado. O governo afirma que a medida é fundamental para ampliar a arrecadação e promover investimentos em áreas prioritárias. Por outro lado, entidades de defesa do consumidor e setores financeiros contestam o aumento, alegando que ele pode elevar custos e reduzir a competitividade do Brasil.

Segundo o G1, o Ministério da Economia destacou que irá acompanhar a implementação da decisão e avaliar os impactos econômicos futuros.

A expectativa é que o governo possa editar novas medidas ou recorrer a instâncias superiores para ajustar a aplicação do aumento do IOF, dependendo do andamento do processo na Justiça.

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