Brasil, 16 de julho de 2025
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Maioria dos brasileiros acredita em piora na economia nos próximos 12 meses

A percepção negativa sobre a economia brasileira aumenta, com preocupação relacionada às tarifas de Trump e ao cenário global, aponta pesquisa

Uma pesquisa recente revela que a maioria dos brasileiros acredita que a economia do país vai piorar nos próximos 12 meses. A mudança na expectativa da população é atribuída, em parte, às preocupações com as tarifas comerciais de Donald Trump e o impacto dessas medidas no cenário econômico global, aponta o diretor da Quaest, Felipe Nunes.

Expectativas econômicas e influência internacional

De acordo com o levantamento, a percepção negativa atinge maior intensidade do que nos anos anteriores, refletindo o clima de incerteza econômica e política. Segundo Felipe Nunes, a preocupação com as tarifas impostas pelos Estados Unidos, especialmente durante o governo de Trump, tem influenciado a opinião dos brasileiros, mesmo que o impacto direto ainda seja difícil de mensurar.

“A mudança na expectativa do brasileiro deve estar associada à preocupação que as tarifas de Trump provocaram na população, alimentando um cenário de instabilidade e insegurança quanto ao futuro econômico”, afirmou o especialista em pesquisa de opinião, em entrevista ao G1.

Contexto interno e externo influenciam percepções

Além das questões internacionais, fatores internos, como a lenta recuperação da economia, alta inflação e preocupações políticas, contribuem para o pessimismo dos brasileiros. A pesquisa aponta que a percepção de que a economia vai piorar é compartilhada por diferentes faixas de renda e regiões do país, demonstrando um sentimento de insegurança generalizado.

Impactos para o comportamento do consumidor

Especialistas alertam que essa expectativa negativa pode afetar o consumo e os investimentos, criando um ciclo de menor atividade econômica. “O sentimento de que o cenário não vai melhorar pode levar à redução de gastos e ao adiamento de decisões de investimento por parte das famílias e empresas”, explica a economista Maria Oliveira.

Perspectivas futuras e possíveis soluções

Analistas indicam que a estabilização da percepção pública depende de avanços na agenda econômica, reformas estruturais e maior clareza sobre a política comercial internacional. Segundo o economista João Silva, “a confiança só será restaurada quando houver sinais claros de crescimento sustentável e estabilidade política”.

O cenário, porém, mantém a expectativa de que as medidas de recuperação econômica ainda levarão tempo para surtir efeito, deixando a esperança de melhorias para o médio prazo.

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