Brasil, 17 de julho de 2025
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Karoline Leavitt afirma que Trump merece o Nobel da Paz, mas críticas não param de surgir

Assessoria de imprensa de Biden provoca debate ao defender Trump por ações controversas relacionadas à paz no Oriente Médio

Nesta quinta-feira, a assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, gerou reações controversas ao afirmar que o ex-presidente Donald Trump merece o Nobel da Paz, devido às ações que, segundo ela, promoveram avanços na região do Oriente Médio. A declaração chamou atenção por dividir opiniões e por ser considerada exagerada por muitos analistas e políticos de diferentes espectros.

Leavitt e a controversa declaração sobre Trump e o Nobel da Paz

No post publicado na rede social X, Leavitt afirmou: “Trump merece Nobel da Paz. Ele alcançou mais do que os vencedores anteriores.” A avaliação reforça a narrativa de que as ações militares de Trump acabaram, supostamente, evitando uma crise nuclear com o Irã, além de facilitar uma trégua entre Israel e o Irã.

Já a análise de especialistas aponta que o impacto real das ações de Trump foi limitado. Segundo o HuffPost, os ataques à instalações iranianas podem ter atrasado o programa nuclear de Teerã em poucos meses, ao contrário do que afirmou Trump.

Reações e críticas ao posicionamento de Leavitt

O debate se intensificou após a declaração, considerada desmedida por parte de críticos, que lembraram que Trump realizou ataques militares contra o Irã logo após a assinatura de uma trégua na área. Ainda assim, o ex-presidente também tenta se apropriar do reconhecimento internacional, com aliados como o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o tendo incluso na lista de indicados ao Nobel.

“Netanyahu claramente gosta de promover Trump como pacificador”, comenta o analista político Rodrigo Silva, da Universidade de Brasília. “Mas tudo isso faz parte de uma narrativa que não condiz com a complexidade da situação no Oriente Médio.”

Implicações para a candidatura ao Nobel da Paz

Desde que o próprio Trump passou a reclamar publicamente por um Nobel, a questão da premiação virou uma pauta recorrente na política americana e internacional. Trump frequentemente compara seus feitos a de outros vencedores, chegando a afirmar que deveria ter recebido quatro ou cinco prêmios.

Por sua vez, críticos argumentam que suas ações militares, como o bombardeio ao Irã e o apoio ao fornecimento de armas a Israel, contradizem os precedentes de uma postura digna ao Nobel. Assim, muitos especialistas descrevem as afirmações de Leavitt como uma tentativa de reforçar a narrativa de Trump como um pacificador, apesar das controvérsias.

Perspectivas futuras

O episódio reforça as divisões existentes na política internacional e dentro do próprio Partido Republicano. Enquanto alguns apoiadores continuam defendendo Trump como um líder de paz, outros questionam a veracidade dessas afirmações diante dos fatos e das análises independentes.

O debate sobre o Nobel da Paz e o legado de Trump na área diplomática ainda promete gerar discussões nos próximos meses, à medida que o ex-presidente tenta reforçar sua imagem perante os apoiadores e a comunidade internacional.

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