Brasil, 16 de julho de 2025
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Feminicídio em Hortolândia: mulher não resiste a ferimentos

Thamiris Cristina Fumo, de 29 anos, faleceu após ser baleada pelo ex-companheiro. O caso é registrado como feminicídio na região.

No último dia 16 de julho de 2025, a tragédia veio à tona com o falecimento de Thamiris Cristina Fumo, uma mulher de 29 anos, que foi gravemente ferida por seu ex-companheiro em Hortolândia, no interior de São Paulo. Após nove dias de internação em estado crítico na UTI, Thamiris não resistiu aos ferimentos e sua morte foi confirmada pela Polícia Civil, que agora classifica o caso como um feminicídio.

A violência contra a mulher em questão

O ato de violência que levou à morte de Thamiris é um exemplo alarmante da crescente preocupação com a segurança das mulheres no Brasil. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, o feminicídio, que se refere ao assassinato de mulheres por razões de gênero, continua sendo um problema grave no país. Thamiris se torna a primeira vítima desse tipo de crime no segundo semestre de 2025 na região, um triste marco que destaca a necessidade urgente de medidas efetivas de combate à violência contra a mulher.

Histórico de violência e consequências da agressão

Antes do trágico desfecho, Thamiris já havia sofrido ameaças e agressões por parte de seu ex-companheiro, segundo relatos de familiares e amigos. A cultura de silêncio que muitas vezes cerca a violência doméstica faz com que muitas mulheres hesitem em buscar ajuda, levando a consequências devastadoras. As autoridades locais têm reforçado campanhas de conscientização e programas de acolhimento para as vítimas, mas os resultados ainda são limitados diante da magnitude do problema.

As ações da Polícia Civil

A Polícia Civil de Hortolândia abriu uma investigação formal após a morte de Thamiris, buscando não apenas responsabilizar o agressor, mas também entender o contexto em que a violência ocorreu. O ex-companheiro de Thamiris, que atirou nela, será indiciado por feminicídio, o que poderá resultar em penas mais severas devido à natureza premeditada do crime. A delegacia especializada em atender mulheres vítimas de violência tem se mobilizado para oferece suporte psicológico e legal às famílias afetadas por esse tipo de crime.

Movimentos sociais em defesa das mulheres

O caso de Thamiris causou repercussão nas redes sociais e mobilizou diversos movimentos feministas e defensores dos direitos humanos. A hashtag #JustiçaParaThamiris começou a circular, servindo como um clamor por justiça e uma chamada à sociedade para que se una no combate à violência contra a mulher. A manifestação da sociedade civil é um passo necessário para garantir que as vozes das vítimas sejam ouvidas e que casos como o de Thamiris não se repitam.

A importância da educação e conscientização

Educadores e psicólogos ressaltam a necessidade de uma educação mais abrangente sobre o respeito às mulheres desde a infância, a fim de desconstruir padrões de comportamento que normalizam a violência. Escolas e instituições devem assumir um papel ativo na prevenção, não apenas através de campanhas educativas, mas também oferecendo a formação de adultos que têm a responsabilidade de moldar as mentes das novas gerações.

Enquanto a família e amigos de Thamiris lidam com a dor dessa perda irreparável, a sociedade se pergunta: até quando a violência contra a mulher continuará a ser uma realidade? O caso reforça a necessidade de um esforço coletivo para mudar essa narrativa e promover um futuro onde todas as mulheres possam viver livre de medo e violência, garantindo seu direito à vida e à dignidade.

Thamiris, que teve sua vida interrompida de forma brutal, deve ser lembrada como um símbolo de luta e resistência, mas também como um lembrete sombrio das realidades que muitas mulheres enfrentam diariamente. A questão do feminicídio exige não apenas respostas jurídicas, mas um compromisso societal contínuo para que a transformação ocorra e vidas sejam poupadas.

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