Brasil, 17 de julho de 2025
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Criminosos invadem ônibus durante operação policial em Madureira

Imagens mostraram momento em que criminosos tomaram ônibus em Madureira, causando pânico entre motoristas e passageiros.

No último dia 15, uma operação policial no Morro da Serrinha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, resultou em cenas de pânico e desespero, quando diversos ônibus foram invadidos por criminosos armados. As imagens exclusivas obtidas pelo RJ2 revelam como motoristas e passageiros foram alvos de ações violentas durante a abordagem criminosa, destacando a crescente preocupação com a segurança no transporte público na cidade.

O impacto da invasão dos ônibus

Os vídeos mostram a abordagem dos criminosos a diferentes veículos, onde os motoristas foram feitos reféns e passageiros obrigados a desembarcar sob ameaça. Em um dos registros, a ação é liderada por um homem encapuzado que, armado, interrompe um ônibus quase vazio, forçando o motorista a seguir dirigindo e obstruindo a passagem em uma via principal. Em outro vídeo, um homem invade um ônibus parado e ignora o dinheiro do motorista em busca da chave do veículo.

Essas cenas de violência não são novas na região. Um porta-voz do **Rio Ônibus**, Paulo Valente, afirmou que a sociedade é a principal afetada por estas situações, que já se tornaram quase uma rotina para os motoristas e passageiros. “O maior prejuízo não é nem para as empresas. O grande prejuízo é para a sociedade, porque o carioca fica sem o seu direito de ir e vir,” explicou Valente.

A operação da Polícia Militar e a reação do tráfico

A invasão dos ônibus aconteceu em resposta a uma operação da Polícia Militar que estava em andamento há três dias no Morro da Serrinha. Segundo a tenente-coronel Cláudia Moraes, a corporação conseguiu identificar estruturas conhecidas como “casamatas”, que são esconderijos usados por traficantes. Ela também mencionou que as ações dos criminosos visavam criar uma cortina de fumaça para distrair a polícia durante a operação.

A Polícia Militar mobilizou unidades como o Batalhão de Choque e o Bope para garantir a segurança da população na área. O objetivo era não apenas confrontar o tráfico, mas também assegurar que os passageiros e motoristas não ficassem desprotegidos em meio ao clima de terror.

Relatos de passageiros em pânico

Adelina, uma das passageiras que estava em um dos ônibus invadidos na Avenida Edgar Romero, compartilhou sua experiência de medo e confusão: “Parou o ônibus. Aí vem uma porção de jovens. Bate na porta: ‘a chave, a chave, a chave’. A gente tá tudo arriado no chão. Aí um abre a porta de trás, desce todo mundo.” Esses relatos evidenciam o desespero vivido por muitos durante essas invasões.

Medidas da PM para aumentar a segurança

Diante da crescente violência, a Polícia Militar emitiu uma nota afirmando que está monitorando os casos de uso de ônibus como barricadas. É um esforço para não apenas punir os responsáveis, mas para criar estratégias que aumentem a segurança dos funcionários e passageiros. A PM também ressaltou a necessidade de atualizar a legislação para tornar as punições mais severas, compatíveis com a gravidade dos crimes cometidos.

A situação é um reflexo da complexa relação entre a segurança pública e o transporte urbano na cidade. Com o aumento da violência, é imprescindível que ações efetivas sejam tomadas tanto pela polícia quanto pelas autoridades de transporte para garantir o direito de ir e vir da população, que se vê constantemente vulnerável em suas rotinas diárias.

Assim, as imagens obtidas pelo RJ2 servem como um chamado urgente para que as autoridades revisem e reforcem as medidas de segurança nas áreas afetadas, visando proteger a população carioca e garantir que episódios como esses não se tornem uma constante nas ruas da cidade.

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