Brasil, 17 de julho de 2025
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Criança de 6 anos é hospitalizada após ingerir álcool em sala de aula

Uma menina do Distrito Federal foi hospitalizada após afirmar que bebeu álcool de limpeza na escola. Entenda os sintomas e como ajudar.

Um incidente preocupante ocorreu em uma escola do Distrito Federal, onde uma menina de apenas seis anos afirmou ter ingerido álcool de limpeza durante as aulas. O episódio atraiu a atenção do pediatra Ricardo Fonseca, que explicou à reportagem do g1 os riscos e os sintomas associados à ingestão de álcool por crianças e como agir em situações semelhantes.

O caso da menina e suas consequências

A mãe da criança relatou que, ao voltar para casa, a menina estava “desorientada”, apresentando comportamentos de debilidade e relatando mal-estar. A menina precisou ser hospitalizada, evidenciando a gravidade da situação. O pediatra Ricardo Fonseca destacou que a ingestão de álcool, especialmente em crianças, pode levar a consequências severas, como intoxicação aguda, que se manifesta através de náuseas, vômitos e dor abdominal, além de sintomas mais graves, como dificuldade respiratória e até coma.

Sintomas a serem observados

Segundo o pediatra, os efeitos da ingestão de álcool podem aparecer rapidamente, ressaltando que o corpo das crianças é mais sensível a substâncias tóxicas. Entre os sintomas, destacam-se:

  • Náuseas e vômitos
  • Dor abdominal
  • Confusão mental
  • Tontura e sonolência intensa
  • Hipotermia (queda da temperatura corporal)
  • Queda do açúcar no sangue, o que pode levar a convulsões ou coma
  • Respiração lenta ou irregular
  • Perda de consciência

Como socorrer uma criança intoxicada

Em caso de suspeita de intoxicação por álcool, é crucial manter a calma e seguir alguns passos essenciais:

  • Afastar a criança do local e do frasco que contém a substância
  • Verificar se a criança está consciente e respirando normalmente
  • Ligar imediatamente para os serviços de emergência (SAMU – 192) ou o Centro de Informação Toxicológica (CIATox – 0800 722 6001)
  • Informar os operadores sobre a idade da criança, a quantidade de álcool ingerida, o tempo decorrido desde a ingestão e o tipo de produto

É importante frisar que há algumas ações que devem ser evitadas:

  • Não induzir o vômito, pois isso pode causar ainda mais complicações, como a aspiração pulmonar
  • Não oferecer leite ou alimentos, pois isso não neutraliza o álcool e pode interferir nos procedimentos médicos
  • Evitar dar qualquer líquido sem a recomendação médica

Prevenção e conscientização

Esse caso ressalta a necessidade de uma maior conscientização sobre os perigos do acesso a substâncias tóxicas, especialmente em ambientes escolares. É fundamental que pais e responsáveis estejam atentos à segurança das crianças e que as instituições de ensino adotem medidas rigorosas para evitar situações semelhantes. A supervisão adequada e a educação sobre os riscos associados a produtos químicos são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar das crianças.

A situação envolvendo a menina do Distrito Federal levanta questões importantes sobre a vigilância em relação à saúde infantil e a responsabilidade das escolas e dos responsáveis legais. O caso deve servir como um alerta para que todos fiquem mais atentos e adotem práticas preventivas, evitando assim tragédias futuras.

O pediatra Ricardo Fonseca finaliza dizendo que “o consumo de altas quantidades de álcool, especialmente quando se trata de álcool de limpeza, pode ser extremamente tóxico e até fatal, especialmente em crianças”, uma afirmação que reforça a importância de agir rapidamente em caso de exposição às substâncias perigosas.

Para mais informações e atualizações sobre saúde e segurança infantil, continue acompanhando nosso jornal.

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