Brasil, 17 de julho de 2025
BroadCast DO POVO. Serviço de notícias para veículos de comunicação com disponibilzação de conteúdo.
Publicidade
Publicidade

Como limitar o impacto da dívida médica no seu score de crédito

A dívida médica continuará afetando seu score de crédito após decisão judicial; saiba como reduzir seus efeitos.

Para milhões de brasileiros enfrentando altos custos de procedimentos médicos, a preocupação não é apenas com a dívida, mas também com os reflexos na pontuação de crédito, que podem dificultar acesso ao crédito. Com a suspensão de uma regra que buscava remover dívidas médicas dos relatórios de crédito, muitos ficam na dúvida de como proteger seu score.

Decisão judicial e impacto na pontuação de crédito

No final do mandato do ex-presidente Donald Trump, uma decisão judicial anulou uma norma criada pelo CFPB (Consumer Financial Protection Bureau) para eliminar dívidas médicas dos relatórios de crédito, alegando que a agência teria ultrapassado seus limites legais. A norma, que ainda não tinha entrado em vigor, pretendia reduzir o peso das dívidas de saúde na pontuação de crédito, permitindo que milhões de brasileiros com dívidas médicas conseguissem melhores condições para obter empréstimos.

Segundo o CFPB, cerca de R$ 440 bilhões de dívidas médicas estão em cobrança nos EUA — uma questão que afeta aproximadamente 20% da população. No Brasil, embora os números variem, a inadimplência relacionada a despesas de saúde também é um tema preocupante.

Medidas para mitigar o impacto da dívida médica

Cuidados com dívidas médicas no Brasil

Apesar da decisão judicial nos EUA, há passos que podem ajudar a limitar o efeito da dívida médica na sua pontuação de crédito. O primeiro deles é aproveitar os programas de assistência financeira oferecidos por hospitais e clínicas — muitos possuem linhas de ajuda que podem reduzir ou até quitar parte do débito, dependendo da renda do paciente.

Segundo especialistas, a negociação direta com o fornecedor de saúde costuma ser mais eficiente do que aguardar a inclusão da dívida no cadastro de inadimplentes, já que a dívida, por si só, não é um forte indicador de risco de inadimplência futura, especialmente quando resultante de imprevistos médicos.

Backup legal e dicas práticas

Em países como o Brasil, a lei de proteção ao consumidor também garante que dívidas médicas só possam ser incluídas no cadastro de inadimplentes após 90 dias de atraso e mediante aviso prévio. Além disso, é possível buscar apoio em órgãos de defesa do consumidor para evitar cobranças abusivas ou injustas.

Por fim, manter um diálogo aberto com os credores, buscar parcelamentos e estar atento às negociações fazem parte das estratégias de quem deseja proteger seu score, mesmo diante de dívidas que não podem ser evitadas.

Perspectivas futuras

Embora a norma do CFPB tenha sido suspensa, debates sobre o impacto das dívidas médicas na credibilidade financeira continuam no Brasil e no mundo. Especialistas alertam que políticas públicas que facilitem a renegociação e a transparência nas cobranças podem ser essenciais para evitar que custos de saúde comprometam o acesso ao crédito de famílias vulneráveis.

PUBLICIDADE

Institucional

Anunciantes